Capitalismo: o flagelo da humanidade

Ontem, 25 de março de 2009, data histórica em que o Partido Comunista do Brasil (PCB) completou 87 anos de existência. Quase um século de resistência, muita luta e poucas conquistas no campo político-social. O Brasil continua sendo um país injusto e cada vez mais concentrador de rendas que conta com um modelo econômico que privilegia o acúmulo de capital em mãos de uma minoria que atuam no campo econômico como verdadeiras aves de rapina, a exemplo dos especuladores e banqueiros que transformam um mundo em um grande cassino, onde investimentos acontecem de forma especulativa sem gerar um único emprego.

As bases da economia não mais são geradas no binômio Capital x Trabalho, como previra o velho Marx. Embora permaneçam imposições de uma estrutura baseada em classes sociais, as que são obrigadas a viver da “venda” de sua força de trabalho e as que podem “comprar” os produtos deste trabalho. Ao contrário do que previra a Teoria Populacional Malthusiana, o mundo já produz alimentos para todos, mas metade da população é desnutrida. Não são razões técnicas que conduzem a isto. É a imposição política de uma estrutura econômica perversa baseada na perpetuação da miséria, que tem como objetivo explorar melhor e mais eficazmente os trabalhos dos miseráveis pelos capitalistas.