BRT de ACM Neto endivida Salvador em disputa mesquinha com governo estadual, afirma vereador Hilton Coelho

Hilton Coelho: Boa parte desta ampliação seria para a construção do BRT, obra extremamente questionável. São cerca de R$ 400 milhões de recursos emprestados pela Caixa Econômica Federal.
Hilton Coelho: Boa parte desta ampliação seria para a construção do BRT, obra extremamente questionável. São cerca de R$ 400 milhões de recursos emprestados pela Caixa Econômica Federal.
Hilton Coelho: Boa parte desta ampliação seria para a construção do BRT, obra extremamente questionável. São cerca de R$ 400 milhões de recursos emprestados pela Caixa Econômica Federal.
Hilton Coelho: Boa parte desta ampliação seria para a construção do BRT, obra extremamente questionável. São cerca de R$ 400 milhões de recursos emprestados pela Caixa Econômica Federal.

Para o vereador Hilton Coelho (PSOL) a disputa política entre o governador Rui Costa (PT) e o prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM) propicia endividamento público “em uma luta para mostrar quem realiza a obra mais faraônica. Estamos agora diante do empréstimo para obras do BRT (sistema de ônibus rápido). Salvador possuía uma dívida de R$ 2,2 bilhões em 2015 em valores correntes e foi projetada para R$ 3,6 bilhões em 2016 em somente um ano. Para 2018, a dívida prevista por ACM Neto é de R$ 4,4 bilhões. Previsão de aumento exponencial”, avalia.

“Boa parte desta ampliação seria para a construção do BRT, obra extremamente questionável. São cerca de R$ 400 milhões de recursos emprestados pela Caixa Econômica Federal. É considerado o sistema mais caro até então projetado no País chegando a R$1 bilhão com apenas nove estações e 8,5km de extensão com o exorbitante custo de R$ 117 milhões por quilômetro construído, quase 60% mais caro do que qualquer outro BRT”, critica Hilton Coelho.

Ele lembra que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá, com 25km, 35 estações, duas linhas, tem um custo total da obra até então incluído material rodante, cerca de R$1,4 bilhão ou R$69 milhões por quilômetro construído.

Em relação à questão da mobilidade o legislador destaca que o traçado do BRT é o mesmo do Metrô algo que não se justifica do ponto de vista técnico. Hilton Coelho finaliza afirmando que o BRT “não servirá com alimentador do Metrô, pois o mesmo fará o trajeto Lapa/Iguatemi em menor tempo e com mais capacidade de transporte de passageiros com mais conforto e segurança. Na guerra política entre ACM Neto e Rui Costa, ao contrário do que deveria acontecer, quem perde mais é a população com endividamento desnecessário e injustificável”.


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