Ao som do pagodão, Parada LGBT atraiu multidão para a avenida

Parada Gay em Feira de Santana.
Parada Gay em Feira de Santana.
Parada Gay em Feira de Santana.
Parada Gay em Feira de Santana.

O clima era de uma Micareta em pleno mês de setembro. A avenida Getúlio Vargas foi tomada pela alegria e descontração, ao som de um ritmo genuinamente baiano: o pagodão. A 15ª Parada LGBT de Feira de Santana atraiu um grande público na tarde deste domingo, (25/09/2016). Animados pela banda “É Tudo Nosso”, os ´foliões´, formados tanto por homoafetivos como por simpatizantes, esbanjaram energia.

O estilo musical foi uma das novidades do evento este ano. Em princípio foi motivo de resistência e críticas de algumas pessoas, como ressaltou o organizador da Parada LGBT e presidente do GLICH (Grupo de Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual), Tiago Oliveira. “Houve muita restrição quanto ao nome da banda, mas se a nossa bandeira é lutar contra o preconceito não devemos tê-lo de nenhum tipo, seja de opção sexual, raça ou gênero musical”, salientou.

Mas durante o evento, o que se viu foi que o público aprovou bastante a escolha. “A marca do nosso movimento é sempre a alegria, a felicidade, e nada melhor para celebrar isso com a dança e o swing genuinamente baiano. Tá tudo muito lindo”, ressaltou Caio Damasceno, que foi para a Parada acompanhado de seu companheiro e um grupo de amigos.

A simpatizante Letícia Souza participa do evento há cinco anos consecutivos. “A cada edição aumenta o número de pessoas que vem para a avenida, e hoje posso dizer que a Parada LGBT é um dos meus eventos preferidos. A gente brinca, dá risada, e apoia uma causa que é muito importante para nossa sociedade, que é a luta contra o preconceito”, salientou.

O evento deste ano teve como madrinha a ativista Sandra Muñoz, coordenadora da Casa Cristal Lilás da Bahia, Membro do Comitê Técnico de Saúde Integral LGBT da Bahia. Ao final do percurso, ela discursou sobre o tema da 15ª Parada LGBT de Feira de Santana: “Tenho Identidade e Respeito à Diversidade: Somos LGBT”.

Antes da saída do trio, a animação foi garantida no palco da Diversidade Christy Helmayd – em homenagem ao colunista social que foi assassinado em 2015. No espaço montado na Praça de Alimentação Gilson Pereira, houve apresentações de artistas performáticos, drag queens, transformistas e grupos de dança.

O evento é promovido pelo GLICH com o apoio da Prefeitura através das secretarias de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL), Educação (SEDUC), Prevenção a Violência e Promoção dos Direitos Humanos (SEPREV), e Superintendência Municipal de Trânsito (SMT).


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