241 A PEC da Desigualdade

O último reajuste dos parlamentares brasileiros foi por volta de 75%, enquanto o do trabalhador que realmente produz, equivaleu a nada menos que 4%.
O último reajuste dos parlamentares brasileiros foi por volta de 75%, enquanto o do trabalhador que realmente produz, equivaleu a nada menos que 4%.
O último reajuste dos parlamentares brasileiros foi por volta de 75%, enquanto o do trabalhador que realmente produz, equivaleu a nada menos que 4%.

Não é fácil enumerar as vantagens que um parlamentar possui para desempenhar suas funções de estadista. Além de um rico salário de R$ 33,7 mil, o parlamentar brasileiro A PEC da desigualdade, se aprovada, vai congelar os gastos federais pelos próximos 20 anos, incluindo seguimentos delicados como saúde e educação. Infelizmente já obteve maioria na primeira votação, faltando um segundo pleito e após, seguirá para o senado onde se submeterá a mais uma votação.

A nossa economia está cada dia mais encolhida tendo como causa os gastos do governo federal; portanto seria uma boa ideia começar o corte destes gastos pelos benefícios dos parlamentares, na propaganda oficial, nos cargos indicados pelos políticos – cabides de emprego – entre outros benefícios que chegam a ser um acinte ao contribuinte.

ainda é agraciado com plano de saúde; ajuda de custo; cotão; 4 passagens ida e volta de avião para seu estado de origem; auxilio moradia R$ 4.253; verba de gabinete para contratar até 25 funcionários pelo valor de R$ 92 mil; R$ 30.416,80 a R$ 45.240,67 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículos e escritório. Todos estes ganhos geram R$ 1 bilhão por ano para cada parlamentar.

O último reajuste dos parlamentares brasileiros foi por volta de 75%, enquanto o do trabalhador que realmente produz, equivaleu a nada menos que 4%. Por que não atrelar o reajuste de salários dos parlamentares ao salário mínimo já que eles não pagam plano de saúde, não tem despesas com moradia, nem transportes, entre outros benefícios?

Com a aprovação da PEC da desigualdade com certeza absoluta teremos mais pobreza, mais desigualdades sociais, maior número de mendigos nas ruas e muitos jovens entregues ao seu pobre destino, tentando ganhar a vida nas sinaleiras ou se envolvendo com drogas.

Temer, o golpista que se deleita mostrando a “recatada e do lar”, traçou o cruel destino da classe mais carente dos brasileiros e que em pouco tempo (mas pouco tempo mesmo) vai refletir na classe média, parte dela, que foi às ruas pedir o Impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Esta catástrofe vai refletir também, e muito, nos remediados e especialmente nos servidores públicos, que não terão sequer reajustes salarias. E os jovens que sonhavam com um concurso público, nem pensar. Este governo terrorista tem que ter um fim imediatamente, ou, junto com o Brasil, vamos todos à banca rota.


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