Vereador critica fechamento de hospitais psiquiátricos de Feira de Santana

Vereador José Carneiro critica fechamento de hospitais psiquiátrico.
Vereador José Carneiro critica fechamento de hospitais psiquiátrico.
Vereador José Carneiro critica fechamento de hospitais psiquiátrico.
Vereador José Carneiro critica fechamento de hospitais psiquiátrico.

Em pronunciamento na tribuna da Casa da Cidadania, nesta quarta-feira (15/03/2017), o vereador José Carneiro (PSDB) criticou o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, pelo anúncio de que quatro hospitais psiquiátricos baianos serão descredenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), entre eles, o Hospital Especializado Colônia Lopes Rodrigues, de Feira de Santana.

“A situação da saúde em nosso país, em particular em nosso estado, é calamitosa. No que se refere à questão de atendimento psiquiátrico, a gente sabe, pois acompanho através da imprensa, dos noticiários, que a cada dia o número de leitos oferecidos aos pacientes de psiquiatria tem reduzido”, disse o edil, protestando contra a ação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde da Bahia. “Em vez de anunciar a criação de novos leitos, eles anunciam o fechamento de quatro hospitais psiquiátricos”.

Na oportunidade, o vereador citou trechos de uma matéria publicada no jornal Folha do Estado sobre o assunto. “O médico psiquiátrico Luiz Fernando Pedroso lembra que essa não é uma questão recente. ‘A situação atual dos hospitais psiquiátricos na Bahia é resultado de anos de uma política de sucateamento. Assim como no Brasil, a Bahia vem reduzindo o processo da dita reforma psiquiátrica de forma irresponsável, motivada por ideologias ultrapassadas e para encobrir erros de gestão’, afirma o especialista”.

José Carneiro ressaltou ainda que, a matéria informa que, “segundo o diretor clínico da Holiste Psiquiatria, esta posição do governo tem deixado uma grande parcela da população carente desassistida, e que sofre de transtornos mentais e que realmente necessita do atendimento público. Atualmente, o paciente não consegue tratamento pelo SUS e, em surto, fica à mercê dos perigos das ruas ou do ambiente carcerário, em função dos eventuais crimes que cometa em decorrência da doença”.


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