Presidente da APLB Feira de Santana pede que PLs do Executivo não sejam aprovados

Presidente da APLB de Feira de Santana, Marlede Oliveira.
Presidente da APLB de Feira de Santana, Marlede Oliveira.

Fazendo uso da tribuna livre da Câmara Municipal de Feira de Santana, na manhã desta terça-feira (21/03/2017), a presidente da APLB de Feira de Santana, Marlede Oliveira, pediu aos vereadores que não aprovassem os PLs 001/2017 e 002/2017, de autoria do Poder Executivo, que dispõem sobre o Estatuto, Previdência e Sistema de carreira dos Servidores do Município e sobre o custeio do Regime de Previdência dos servidores, respectivamente.

Com a palavra, Marlede Oliveira disse que o país está vivenciando uma crise e que todos foram vítimas de um golpe que atinge o direito dos trabalhadores. “Estamos no processo de escravidão de forma diferente, pois se fizermos uma análise do mandato de José Ronaldo  vamos ver que ele, em nenhum momento, enviou a esta Casa projetos para melhorar a vida dos professores, profissionais de educação e servidores públicos municipais”, pontuou.

E continuou. “Em 2002 José Ronaldo tirou o piso dos trabalhadores e adotou medidas que travaram os avanços da categoria. A Lei nos garante estatuto, plano de carreira e estabilidade, mas aqui em Feira isso não é cumprido. O plano de carreira ainda não foi reformado e por isso estamos numa greve de 10 dias, tanto os professores da rede Estadual como Municipal. As escolas que estão funcionando colocaram estagiários em salas de aula”, disse Marlede Oliveira.

A presidente da APLB fez ainda um questionamento: “Quem aqui contrata um advogado sem OAB? Quem faz uma cirurgia com um médico que apenas passou no vestibular para Medicina? Quem faz obra com um engenheiro não reconhecido pelo Conselho? Mas, aqui o prefeito e a secretária Municipal de Educação contratam estudantes para alfabetizar crianças. É por isso que o índice do IDEB de Feira de Santana é um dos mais baixos da região”, informou Marlede afirmando mais que o prefeito, novamente, adota medida que prejudica o trabalhador.

Ainda na tribuna Marlede Oliveira pediu que os edis não aprovassem os projetos 001/2017 e 002/2017. “Os projetos não são para beneficiar os trabalhadores. Eles estão angustiados, pois o futuro de todos está nas mãos de vocês e não podemos permitir que esta Casa aprove essas propostas. Não podemos permitir que nos tire um direito já adquirido. Dessa forma o prefeito e a secretária estão expondo nossa categoria”, finalizou.


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