Na CCJ, advogado do presidente Michel Temer critica denúncia e desafia PGR a apresentar provas

Reunião ordinária para leitura do parecer do dep. Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) sobre a denúncia de corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer. Dep. Sérgio Zveiter (PMDB-RJ). Advogado Cláudio Mariz rechaçou relatório e reafirmou inocência.
Reunião ordinária para leitura do parecer do dep. Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) sobre a denúncia de corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer. Dep. Sérgio Zveiter (PMDB-RJ). Advogado Cláudio Mariz rechaçou relatório e reafirmou inocência.
Reunião ordinária para leitura do parecer do dep. Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) sobre a denúncia de corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer. Dep. Sérgio Zveiter (PMDB-RJ). Advogado Cláudio Mariz rechaçou relatório e reafirmou inocência.
Reunião ordinária para leitura do parecer do dep. Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) sobre a denúncia de corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer. Dep. Sérgio Zveiter (PMDB-RJ). Advogado Cláudio Mariz rechaçou relatório e reafirmou inocência.

O advogado de Michel Temer, Antônio Cláudio Mariz, voltou a desafiar a Procuradoria-Geral da República (PGR) a apresentar provas que atestem que o presidente cometeu o crime de corrupção passiva. Ele falou hoje (10/07/2017) aos deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), após apresentação do relatório de Sergio Zveiter (PMDB-RJ) pela admissibilidade da denúncia contra Temer.

O advogado avaliou o voto do relator como “bem elaborado”, mas criticou os argumentos relatados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que foram lidos por Zveiter em seu relatório. “Quando o presidente da República recebeu um níquel sequer? É mentira, infâmia, indignação, mentira que o presidente da República haja recebido um vintém”, declarou Mariz, questionando os fatos descritos na peça de acusação apresentados pela PGR.

Para o advogado, a acusação tem motivações políticas e o processo foi acelerado pela  PGR sem a checagem adequada das provas. “Após o desabafo, eu gostaria de mostrar o açodamento do processo, possivelmente motivado por interesses políticos inconfessáveis ou desconhecidos na melhor das hipóteses”, disse o advogado.

Sobre o encontro de Temer com o presidente do Grupo JBS, Joesley Batista, ocorrido em março no Palácio do Jaburu, a defesa alega que trata-se de um “evento normal”. Mariz contestou reiteradamente as provas citadas por Janot e desqualificou as gravações da conversa entre Michel Temer e o empresário durante o encontro.

“A gravação muito provavelmente foi adulterada, mas eu retiro a sua falta de rigidez, para ficar no conteúdo da gravação. E indago: este conteúdo por si só compromete o presidente da República com a prática de algum delito? Essa gravação, por si só, representa que o presidente cometeu algum crime? “, questionou.

Mariz destacou que não há nenhum dos elementos necessários para comprovar a configuração de crime de corrupção. “O presidente da República não pediu nada, não recebeu nada, não agiu em nome de ninguém e não facilitou nada para ninguém. Não houve recebimento, não houve solicitação, e também nenhum tipo de ajuste em prol de alguma empresa como deseja a denúncia.

Relatório

Antes da defesa do presidente Michel Temer apresentar-se na comissão, foi lido o parecer do deputado Sergio Zveiter, que defendeu a admissibilidade da denúncia. Em seu voto, o relator disse haver “indícios suficientes” de materialidade e autoria de cometimento do crime de corrupção passiva que necessitam ser investigados mais profundamente.


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