Professor destaca preservação da memória em sessão pela comemoração dos 184 anos de emancipação política de Feira de Santana

Ângelo Pinto: uma cidade sem memória é uma cidade sem história, sem raízes, onde qualquer um vem e suga o que tiver de melhor e vai embora.
Ângelo Pinto: uma cidade sem memória é uma cidade sem história, sem raízes, onde qualquer um vem e suga o que tiver de melhor e vai embora.
Ângelo Pinto: uma cidade sem memória é uma cidade sem história, sem raízes, onde qualquer um vem e suga o que tiver de melhor e vai embora.
Ângelo Pinto: uma cidade sem memória é uma cidade sem história, sem raízes, onde qualquer um vem e suga o que tiver de melhor e vai embora.

“Uma cidade sem memória é uma cidade sem história, sem raízes, onde qualquer um vem e suga o que tiver de melhor e vai embora, onde os cidadãos vivem individualmente, sem se preocupar com o lugar onde vive e com o outro”. Assim concluiu o professor e fotógrafo José Ângelo Leite Pinto ao encerrar a palestra proferida durante a sessão solene realizada na Câmara Municipal de Vereadores, na tarde desta segunda-feira (18/09/2017), em comemoração ao aniversário de Feira de Santana.

Com o tema ‘A Preservação da Memória como Identidade Individual e Coletiva’, Ângelo Pinto observou que quase todos os patrimônios arquitetônicos existentes na cidade pertencem ao Município, a Arquidiocese ou entidades locais, citando como exemplos o Paço Municipal Maria Quitéria, sede da Prefeitura Municipal, a Câmara de Vereadores, o Arquivo Público Municipal, o Mercado de Arte Popular, o Casarão Fróes da Motta, a Sociedade Filarmônica 25 de Março, entre outros.

Conforme sublinhou, ao longo das últimas décadas, muito da memória arquitetônica da cidade desapareceu. “Este fenômeno é resultado da falta de sentimento numa origem comum que une distintos indivíduos, do individualismo, ganância, egoísmo e até mesmo dessa cultura em que o velho deve ser sempre descartado e substituído pelo novo”, considerou.

Contudo Ângelo Pinto destacou a “preocupação” da Prefeitura Municipal com o patrimônio histórico da cidade. “Percebe-se ideias e projetos da Administração Municipal, a preocupação pelo crescimento, organização e melhorias da nossa cidade, sem que se perca sua identidade”, afirmou.

Ainda durante a palestra, o professor falou do crescimento da cidade e das pessoas que contribuíram para o seu desenvolvimento. “Hoje quando comemoramos seus 184 anos de emancipação política, devemos relembrar todos aqueles que deram seus esforços, suor, trabalho e dedicação para torná-la cada vez maior e melhor, mas devemos também nos preocupar em preservar o que ainda restou dessa história”, disse.

Ângelo Pinto também apontou ainda que são os próprios habitantes quem faz a cidade e a conscientização de cada um é fundamental para sua preservação. “Tratar bem a memória não é somente vislumbrar uma peça antiga, mas é dar luz ao obscuro mundo da história perdida; é dar ao cidadão a chance de se identificar com o lugar onde mora; é tornar o seu povo muito mais politizado e comprometido, seguros de si e unidos por um proposito em comum”.

Para abrilhantar ainda mais a sessão, duas alunas da rede pública municipal de ensino, que participam do projeto Música na Escola, se apresentaram para o público.

Além do prefeito José Ronaldo de Carvalho, também compuseram a mesa na sessão do Dia da Cidade, o procurador do município, Cleudison Almeida, o arcebispo dom Zanoni Demettino Castro, os deputados Ângelo Almeida e José de Arimatéia. Ainda presentes, secretários municipais.


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