Justiça suspende acordo entre Boeing e Embraer

A Justiça Federal de São Paulo suspendeu, em caráter liminar, o acordo da venda de parte da Embraer para fabricante de aviões americana Boeing.
A Justiça Federal de São Paulo suspendeu, em caráter liminar, o acordo da venda de parte da Embraer para fabricante de aviões americana Boeing.
A Justiça Federal de São Paulo suspendeu, em caráter liminar, o acordo da venda de parte da Embraer para fabricante de aviões americana Boeing.
A Justiça Federal de São Paulo suspendeu, em caráter liminar, o acordo da venda de parte da Embraer para fabricante de aviões americana Boeing.

A Justiça Federal de São Paulo suspendeu, em caráter liminar, o acordo da venda de parte da Embraer para fabricante de aviões americana Boeing. A ação popular contra o negócio foi movida por Paulo Pimenta, Carlos Zarattini, Nelson Pellegrino e Vicente Cândido, deputados federais do PT.

Segundo o juiz Victorio Giuzio Neto, a suspensão provisória do negócio é necessária diante a mudança de governo para evitar ações que sejam irreversíveis no futuro. “Considerando também a proximidade do recesso do Poder Judiciário ao qual se deve somar a posse do novo Presidente da República com as alterações em equipes de governo, ao lado da ampla renovação do Poder Legislativo, o que torna igualmente recomendável evitar que eventuais atos concretos se efetivem neste período criando uma situação fática de difícil ou de impossível reversão”, destacou o juiz na liminar concedida nesta quarta-feira (05/12/2018).

Em julho, as fabricantes de aviões anunciaram um acordo de intenções para a criação de uma nova empresa de aviação comercial de capital fechado.

A joint venture – empresa criada com os recursos de duas companhias – deveria assumir parte dos negócios de aviação comercial da Embraer, a terceira maior fabricante do mundo, com um volume de negócios de 6 bilhões de dólares (23,43 bilhões de reais).

A Boeing irá administrar 80% do capital da nova companhia e deverá pagar 3,8 bilhões de dólares do valor de avaliação, enquanto a Embraer ficará com os 20% restantes.

O acordo precisa ser aprovado pelo governo brasileiro, pois apesar da privatização em 1994, a União possui na Embraer uma golden share que lhe confere o poder de dar o aval sobre as decisões da empresa.

Ao lado da Bombardier, a Embraer é líder no mercado de jatos regionais. A suspensão das negociações derrubaram em 2,4% os valores das ações da empresa na Bovespa.

*Com informações da Agência Deutsche Welle.


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.