SEMA e INEMA acompanham projeto de revitalização do rio Utinga

Empresa contratada concluiu diagnóstico das áreas selecionadas para restauração florestal.
Empresa contratada concluiu diagnóstico das áreas selecionadas para restauração florestal.
Empresa contratada concluiu diagnóstico das áreas selecionadas para restauração florestal.
Empresa contratada concluiu diagnóstico das áreas selecionadas para restauração florestal.

O Projeto de Revitalização da Microbacia do Rio Utinga e APA Marimbus/Iraquara, acompanhado pela Secretaria do Meio Ambiente e contratado por meio do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), concluiu etapa de diagnóstico das áreas selecionadas para restauração. O relatório do diagnóstico foi entregue essa semana pela empresa contratada ao secretário João Carlos Silva.

O projeto é resultado de reivindicações de assentamentos do Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento Associativista Indígena Payaya (MAIP), prefeituras, sindicatos e instituições ligadas ao meio ambiente da Chapada Diamantina.

O escopo do projeto contempla a restauração florestal de 110 hectares, em pequenas propriedades da agricultura familiar, assentamentos de reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas, construção de dois viveiros comunitários de produção de mudas, eventos de troca de experiências ambientais entre as comunidades envolvidas, capacitação das comunidades para coleta de sementes, construção e gestão de viveiros, produção de mudas e técnicas de restauração. O investimento total é de aproximadamente R$ 1,5 milhão.

Segundo o secretário do Meio Ambiente, João Carlos Silva, o rio Utinga necessita de atenção local, e o Governo do Estado tem discutido o tema e feito investimentos para melhorar as condições na época de crise hídrica. “Esse projeto é o início da agenda de restauração florestal necessária para a região, precisamos dialogar e somar esforços com as prefeituras, instituições locais e agricultores para potencializar as ações de revitalização em curso. Apresentar o cenário, debater e realizar pactuações no âmbito do comitê de bacias é fundamental para a sobrevivência do rio”, destacou o Secretário.

O diagnóstico é o terceiro produto entregue pelo contrato e inclui o georreferenciamento das áreas selecionadas, levantamento socioambiental, caracterização dos solos, definição das metodologias de restauração, arranjos e croquis. As áreas escolhidas são Áreas de Preservação Permanente (APPs), nos municípios de Lençóis, Bonito, Wagner, Utinga, Lajedinho, Ruy Barbosa, Iraquara, Andaraí e Nova Redenção. A restauração será feita pelo modelo de sistemas agroflorestais (SAF), com espécies nativas e espécies que permitem o aproveitamento econômico.

Participaram da reunião a diretora geral do INEMA, Márcia Telles, e o diretor de políticas de Biodiversidade e Florestas da SEMA, Murilo Figueredo.


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