O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, admitiu quinta-feira (23/05/2019) que recebeu, em 2009, R$ 1,5 milhão de propina para favorecer um grupo de empresários na licitação do serviço Poupa Tempo. A licitação foi ganha pela empresa de Jorge Sadala.
“Houve uma determinação minha para que ganhasse o consórcio pertencente ao senhor Jorge Sadala”, disse Cabral em depoimento na 7ª Vara Federal Criminal, no interrogatório da Operação C’est Fini.
Durante o depoimento, Cabral revelou que tem um terreno em Ipanema e um prédio comercial na Barra da Tijuca em sociedade com Sadala. O terreno fica próximo à Rua Vinicius de Moraes. Segundo Cabral, eles pretendiam construir um prédio de quatro andares no local.
“Eu sou proprietário de metade deste terreno e também de um prédio comercial que nós compramos na planta na Barra da Tijuca, de mais ou menos mil metros quadrados. Isto perfaz um valor em termos de propina de cerca de R$ 6,5 milhões”, revelou Cabral.
Também em depoimento hoje à Justiça, Sadala negou que tenha sociedade com Cabral no prédio da Barra da Tijuca e no terreno em Ipanema.
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