Professores e estudantes da UEFS agendam protestos contra o Governo Bolsonaro  

Professores e estudantes de Feira de Santana agendam protesto.
Professores e estudantes de Feira de Santana agendam protesto.
Professores e estudantes de Feira de Santana agendam protesto.
Professores e estudantes de Feira de Santana agendam protesto.

Nesta terça-feira (13/08/2019), diversas categorias de trabalhadores e estudantes irão às ruas de Feira de Santana em um protesto que marca a Greve Nacional em Defesa da Educação, da Democracia, contra a reforma da Previdência e outros retrocessos. A concentração para o ato público será às 8h, na Praça de Alimentação.

Os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) irão endossar a manifestação, conforme aprovado em assembleia. Neste dia (13), as atividades acadêmicas estarão paralisadas na universidade.

O governo federal tem acelerado o desmonte da Previdência e das políticas públicas nas áreas da habitação, saúde, educação transporte, cultura, meio ambiente, entre outros. Somado ao desemprego crescente, tal desmonte aumenta o processo de empobrecimento da população nas cidades e no campo, bem como aprofunda a desigualdade social.

Na tentativa de barrar os ataques do governo federal, a população irá às ruas fazer a denúncia. Também serão levadas para o espaço público as pautas das diversas categorias presentes ao protesto. Os professores da Uefs denunciarão o maior arrocho salarial dos últimos 25 anos, imposto pelo governo Rui Costa, mais o contingenciamento orçamentário nas universidades estaduais baianas e os ataques aos direitos trabalhistas.

Alguns dos motivos para a ocupação das ruas no dia 13 são:

Ataque às aposentadorias

As investidas contra a aposentadoria, por meio da Reforma da Previdência, jogarão na pobreza a classe trabalhadora, principalmente a submetida ao desemprego e à informalidade. Esta reforma reduzirá também o valor dos benefícios e aumentará a idade e o tempo de contribuição para homens e mulheres se aposentarem.

Informalidade

Haverá a precarização do trabalho, com desobrigações trabalhistas pelas empresas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de trabalhadores sem carteira assinada atingiu 11,5 milhões no segundo trimestre, 3,4% a mais em relação ao trimestre anterior e 5,2% comparando com o segundo trimestre de 2018. O número de trabalhadores por conta própria já alcançou 24,1 milhões de pessoas.

Meio ambiente e extermínio dos povos indígenas

Os povos indígenas e quilombolas estão ameaçados. O governo deu carta branca aos madeireiros ilegais, garimpeiros, mineradoras, agronegócio e latifundiários para explorarem as riquezas naturais.

As instituições responsáveis por monitoramento e proteção ambiental têm sido censuradas pelo governo, com até mesmo a exoneração do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão.


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