Brasília – O governo brasileiro considerou positiva a decisão da Organização dos Estados Americanos (OEA) de revogar o artigo da resolução de 1962 que excluiu Cuba do grupo. O assessor para assuntos internacionais da presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse à Agência Brasil que a decisão da OEA cria um novo ambiente na relação dos Estados Unidos com a América Latina.
Segundo ele, a reintegração de Cuba à organização reflete a mudança de tom na diplomacia norte-americana inaugurada pelo governo de Barack Obama. “Tudo que vai nessa direção é muito positivo, porque cria um novo ambiente na América Latina”, afirmou Garcia.
Para o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a decisão foi uma demonstração de bom senso. “[A revogação] mostra que o bom senso continua vivo”, disse o ministro por meio de sua assessoria de imprensa. Amorim participou em Honduras da reunião que selou a volta de Cuba a OEA.
Cuba foi expulsa da organização há 47 anos. Na época, o grupo entendeu que a ilha era uma ameaça à paz do continente americano, já que era aliada da União Soviética no período da Guerra Fria. A suspensão da resolução não significa o retorno imediato de Cuba à organização – único país americano a não integrar o grupo. Uma comissão vai discutir como será feito o reingresso, proposta apresentada pelo ministro Celso Amorim no encontro em Honduras, conforme o Itamaraty.
*Com informações da Agência Brasil
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