Número de mortos em incêndios na Austrália sobe para 27

Incêndios florestais ferozes estão varrendo a Austrália desde setembro, alimentados por temperaturas recordes, secas e ventos. O país sempre experimentou incêndios, mas nesta temporada foi horrível. Um impressionante número de 10 milhões de hectares de terra foi queimado, pelo menos 24 pessoas foram mortas e foi relatado que quase meio bilhão de animais pereceram.
O número de mortos nos incêndios da Austrália aumentou para 27, e 2.131 casas foram destruídas.
Incêndios florestais ferozes estão varrendo a Austrália desde setembro, alimentados por temperaturas recordes, secas e ventos. O país sempre experimentou incêndios, mas nesta temporada foi horrível. Um impressionante número de 10 milhões de hectares de terra foi queimado, pelo menos 24 pessoas foram mortas e foi relatado que quase meio bilhão de animais pereceram.
O número de mortos nos incêndios da Austrália aumentou para 27, e 2.131 casas foram destruídas.

O número de mortos nos incêndios ocorridos na Austrália neste mês de janeiro de 2019 aumentou para 27, e 2.131 casas foram destruídas. O primeiro-ministro, Scott Morrison, disse que o balanço pode piorar com novas avaliações nas áreas mais afetadas.

“Temos a confirmação de 27 mortes e de 2.131 casas destruídas, mas estimamos que com mais avaliações dos danos, especialmente no estado de Victoria, esses números continuarão a aumentar”, afirmou Morrison aos jornalistas.

“Estamos muito longe do fim desta crise e deste desastre”, disse o governante, que anunciou apoio financeiro direto a 42 áreas.

O balanço anterior indicava 25 mortos.

O primeiro-ministro concedeu entrevista em Camberra, depois de uma reunião do Conselho de Ministros para analisar a questão dos incêndios e a tensão entre os Estados Unidos e o Irã.

Morrison citou medidas que estão sendo tomadas em vários pontos do país, com o envolvimento das Forças de Defesa, dos serviços de emergência e dos governos locais, estaduais e federal.

Lembrando que o risco climático deve aumentar nos próximos dias, o primeiro-ministro explicou que atualmente 1.600 reservistas trabalham em operação da Força de Defesa Australiana (ADF), que mantém dois navios, o HMAS Adelaide e o HMAS Chules, no Sul e Sudeste do país.

“Temos equipes trabalhando para restabelecer a energia elétrica em milhares de casas e estabelecimentos comerciais. Há ainda muitos locais sem serviço. Estamos ainda dando apoio emergencial nas áreas mais afetadas, procurando melhorar a infraestrutura”.

Os navios, explicou, podem não só apoiar na retirada de populações, mas ajudar com todo tipo de operação, com helicópteros, equipes médicas e de engenharia capazes de intervir de imediato.

A Austrália conta ainda com o apoio de efetivos dos Estados Unidos, da Nova Zelândia e da Canadá e de vários países da “família do Pacífico”.

“Ter esses ativos é muito importante. São navios com capacidade significativa para dar toda a assistência necessária”, disse.

Os serviços de emergência e os governos estaduais estão aumentando os recursos humanos em vários pontos.

O objetivo, segundo Morrison, é tentar o acesso a algumas comunidades que continuam isoladas, reabrindo estradas e permitindo a chegada de serviços de emergência.

O primeiro-ministro informou que o governo vai começar a distribuir, a partir desta sexta-feira (10/01/2020), pacotes financeiros de, no mínimo,US$ 1 milhão (618,5 mil euros) a 42 regiões.

“É uma assistência financeira imediata que estará nas contas amanhã [sexta-feira] e que permitirá a essas áreas responder de forma imediata às carências mais urgentes”, destacou.

O governo estuda medidas adicionais para setores como turismo, agricultura e pequenas e médias empresas.

“O apoio será aumentado de acordo com as necessidades. Queremos ouvir os responsáveis locais para saber como podemos ajudar”.

“Eles precisam de dinheiro, não de burocracia. E esse apoio destina-se a isso, a dar apoio financeiro para (suprir) as carências”, acrescentou.

*Com informações da Agência Brasil.


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