Presidente do Bahia diz que não é o momento de vender o clube, mas argumenta: “Antenados e refletindo”

Guilherme Bellintani, presidente do Esporte Clube Bahia.
Guilherme Bellintani, presidente do Esporte Clube Bahia.

Ronaldo Fenômeno comprou o Cruzeiro neste mês, e a atitude do ex-jogador deve impulsionar e muito os modelos de clube-empresa no país. Bragantino e Athletico-PR já têm utilizado o modelo, e o Botafogo em breve deve receber investidores interessados no clube. Com o assunto em voga, Guilherme Bellintani, presidente do Esporte Clube Bahia, foi questionado sobre o tema durante uma reunião do Conselho Deliberativo.

O mandatário confirmou que se reuniu com representantes do Grupo XP Investimentos, companhia responsável por buscar interessados para o Botafogo e Cruzeiro, para escutar sobre o tema e compreender todo o processo. Contudo, Bellintani confirmou que por enquanto não há nenhuma negociação encaminhada com o Tricolor de Aço.

“A gente fez duas reuniões, muito mais de ouvir do que falar. Ouvi como foi o processo do Cruzeiro… eu sei hoje como foi todo o processo do Cruzeiro, do Botafogo, do Athletico-PR, do América-MG, justamente porque a gente fez reuniões para ouvir. Esse é um processo longo e tem que ser cuidadoso. É o que eu digo sempre: podemos escolher associação com investidores? Sim. Podemos escolher não buscar? Sim. Mas não podemos escolher não conhecer. Porque até para ter a negativa, ela vai ser mais substanciada se nós conhecermos qual o propósito e o movimento a ser feito. Não tem absolutamente nenhum encaminhamento. Eu não seria irresponsável de fazer qualquer encaminhamento sem entender o passo a passo disso tudo, dividir com os poderes constituídos do clube, e vocês estão convidados”, disse o dirigente.

O presidente do Bahia ainda aponta que os times do futebol nacional estão pouco a pouco migrando para o modelo de clube-empresa – no entanto, acha que este ainda não é o momento para o Bahia adorar essa medida.

Queda para segundona prejudicou orçamento

Os torcedores do Tricolor de Aço já estão cansados de saber que a equipe foi rebaixada para Série B do Campeonato Brasileiro – contudo, nem todos ainda consideram o impacto que a queda causará no orçamento do clube.

No próximo ano, o Bahia terá a árdua tarefa de enfrentar a Série B em busca do acesso para a elite do futebol nacional. Porém, a segundona de 2022 promete ser a mais disputada de toda a história, e assim como na edição de 2021, deve estar entre os torneios mais procurados nas plataformas de apostas online grátis, onde o torcedor pode realizar seus pitacos sem qualquer custo. Por isso, o site de apostasesportivas24.com, contém um compilado das operadoras que disponibilizam freebets para os usuários, que é uma das melhores estratégias para atrair novos jogadores, onde tanto eles quanto as plataformas de apostas saem ganhando de alguma maneira.

Além da disputa acirradíssima que o espera na Série B, o Bahia tem uma projeção complicada para 2022. Isso porque o time já iniciará o ano com um orçamento 44% inferior ao da última temporada. O orçamento da equipe acabou de ser revelado pela diretoria executiva do time durante uma reunião com o Conselho Deliberativo do Tricolor de Aço. E de acordo com o orçamento, acredita-se que o time tenha uma receita de “apenas” R$ 95.696 milhões durante todo o ano.

No início de 2021, o Bahia apresentou duas possibilidades de orçamento. Caso o time ficasse na Série A, sua receita bruta alcançaria os R$ 171.929 milhões, e caso o time não se salvasse, essa receita seria de R$ 108,501 milhões. Mas o cenário acabou sendo pior que o esperado. e com uma queda orçamentária tão grande, de R$ 171,929 para R$ 95,696 milhões. O Bahia agora cogita a venda de quatro a seis futebolistas, e projetou a arrecadação de R$ 27 milhões com a negociação dos atletas, para que dessa forma consiga reduzir o rombo nos seus cofres.


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