Década para o Envelhecimento Saudável incentiva qualidade de vida

Novo guia da OMS e parceiros descreve cinco prioridades principais de resposta ao abuso sofrido pelo grupo.
Novo guia da OMS e parceiros descreve cinco prioridades principais de resposta ao abuso sofrido pelo grupo.

Neste 15 de junho de 2022, começa a Década das Nações Unidas para o Envelhecimento Saudável, coincidindo com o Dia Mundial de Alerta contra o Abuso de Idosos.

A ambição da organização é expandir a coparticipação “concertada, catalítica e sustentada” entre os envolvidos na questão para melhorar a vida dos idosos, de suas famílias e das suas comunidades.

Ação

O início do período, que se estende até 2030, coincide com o aniversário da 2a Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento. A data lembra ainda a realização da 4a.  revisão e avaliação da implementação do Plano de Ação Internacional de Madri sobre o tema.

Para a ONU, estes eventos são uma oportunidade para gerar um novo impulso na ação internacional para fazer avançar a agenda em favor de um envelhecimento saudável.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, uma em cada seis pessoas com 60 anos ou mais sofre anualmente algum tipo de abuso.

Esta tendência deve continuar com o rápido envelhecimento da população ocorrendo em muitos países.

Injustiça

O momento de reflexão serviu de pretexto para o lançamento de uma publicação da agência da ONU e seus parceiros descrevendo cinco prioridades principais de resposta.

O abuso de idosos é considerado uma violação dos direitos humanos e envolve os campos físico, sexual, psicológico e emocional.

As ramificações do problema estendem-se para os campos financeiro e material, abandono, negligência e grave perda de dignidade e respeito.

Para o diretor do Departamento de Determinantes Sociais da Saúde da OMS, Etienne Krug, o  abuso de idosos é uma injustiça, que pode ter sérias consequências, incluindo mortalidade prematura, lesões físicas, depressão, declínio cognitivo e pobreza.

Agenda Global

Estima-se que a população com mais de 60 anos possa dobrar nas próximas décadas, passando dos 900 milhões em 2015 para cerca de 2 bilhões em 2050.

A OMS destaca ainda o aumento de abusos ao grupo durante a pandemia, juntamente com várias outras formas de violência.

O tipo de agressão foi cometido por dois terços dos funcionários de lares de idosos e outras instituições de longa permanência do grupo no ano passado.

Apesar de episódios cada vez mais frequentes, a agência lamenta que o abuso de idosos esteja em grande parte ausente da agenda global de saúde.

Melhores dados

A OMS destaca ainda que o guia está em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS.

As propostas de solução passam por maior consciência sobre o problema, ao mesmo tempo em que se promove o combate ao envelhecimento e são lançados mais e melhores dados sobre o problema.

Outra recomendação feita aos países é que criem e ampliem as soluções com destaque para a “boa relação custo-benefício”.

Entre as áreas de abordagem estão a defesa de mais investimentos para tratar destas questões.

*Com informações da ONU News.


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