Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nas residências de oito integrantes de duas organização criminosas voltadas à exploração ilícita de jogos.
Com manifestação favorável do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA), a Polícia Federal (PF) cumpriu nesta sexta-feira, 28 de agosto de 2009, 16 mandados de busca e apreensão em propriedades de oito integrantes de duas organização criminosas voltadas à exploração ilícita de jogos de azar em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador. Além de Conquista, os mandados foram cumpridos nos municípios baianos de Itambé, Anagé, Jequié e Barra do Choça. Foram apreendidos doláres, cheques, veículos, embarcações e rebanhos de animais pertencentes à organização e que foram adquiridos com o proveito da prática de crimes de contrabando, lavagem de dinheiro e exploração do jogo ilegal.
Os mandados foram deferidos pela Justiça Federal no município, que também decretou o sequestro dos bens e a quebra do sigilo bancário do líder de uma das quadrilhas, o chefe da Organização de Máquinas de Vitória da Conquista (OMVC). A ação é desdobramento de um inquérito policial requisitado pelo MPF em Vitória da Conquista à Polícia Federal e que resultou na Operação Álea, que vem sendo conduzida há cerca de um ano.
Esta é a terceira vez que a PF cumpre mandados de busca e apreensão no âmbito da Álea – que significa sorte ou risco em latim. A primeira vez ocorreu em outubro do ano passado, no qual foram cumpridos 27 mandados para apreensão de máquinas caça-níqueis em estabelecimentos comerciais e particulares, bares e prováveis sedes do comando do jogo ilegal em Conquista. Na época, o MPF e a PF contaram com o apoio logístico da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além da colaboração do setor de inteligência da Polícia Militar da Bahia. Em maio deste ano, o MPF, a PRF e a Receita Federal atuaram no combate aos jogos ilegais em bares e restaurantes situados às margens da BR-116.
As casas de jogos de azar não têm autorização do poder público no Brasil para funcionar por terem se transformado em instrumentos para fomentar e acobertar práticas de crimes fiscais, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, tráfico de drogas e vários tipos de fraudes.
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