Europa tem verão mais quente da história em 2022, diz OMM

Vista panorâmica da cidade de Toledo, na Espanha, que enfrentou uma intensa onda de calor.
Vista panorâmica da cidade de Toledo, na Espanha, que enfrentou uma intensa onda de calor.

As análises na Europa apontam que a temperatura de agosto de 2022, foi 0,8°C acima de 2018. O verão foi 0,4°C mais quente que junho-agosto de 2021.

As ondas de calor também aconteceram no centro e leste da China nos três meses de verão. A França tem a segunda temporada mais quente já registrada, atrás de 2003. A Inglaterra teve as temperaturas médias mais altas no seu conjunto, se igualando a 2018.

Europa Oriental

Globalmente, este foi o terceiro agosto mais quente já registrado. Os valores são semelhantes aos de agosto de 2017 e 2021 e a cerca de 0,1°C dos totais mais altos alcançados em agosto de 2016 e 2019.

Agosto de 2022 foi ainda mais seco do que a média em grande parte do oeste e partes da Europa Oriental. Por outro lado, foi mais úmido do que a média na maior parte da Escandinávia e partes do sul e sudeste da Europa.

As condições também foram mais úmidas do que a média em muitas regiões extratropicais da América do Norte e da Ásia: em muitos locais, fortes precipitações provocaram enchentes e inundações. O Paquistão viu condições particularmente severas com chuvas recordes.

Clima extremo global

Além da Europa, grande parte da China teve temperaturas muito acima da média. As condições das ondas de calor foram especialmente severas na Bacia de Sichuan, afetada pela seca.

As regiões ocidentais do Canadá e dos Estados Unidos também tiveram temperaturas excepcionalmente altas.

O Paquistão, atingido pelas inundações, continuou a ter temperaturas abaixo da média, em forte contraste com as condições excepcionalmente quentes que experimentou no período anterior às monções.

Ao norte e ao leste, uma grande área de temperatura abaixo da média se estendia das repúblicas da Ásia Central, passando pela Rússia central e Mongólia até o noroeste da China.

Gelo marinho

A extensão do gelo marinho da Antártida atingiu seu segundo valor mais baixo para agosto no registro de dados de satélite de 44 anos, 4% abaixo da média, empatado com o valor registrado em agosto de 2002.

A extensão do gelo marinho do Ártico ficou 5% abaixo da média, ocupando o 12º lugar mais baixo para agosto no registro do satélite e permanecendo bem acima dos valores mais baixos para o mês registrados nas últimas duas décadas.

*Com informações da ONU News.


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