A teoria política da contra-hegemonia, ou contra-hegemônica, refere-se a uma abordagem que desafia e busca superar a hegemonia de determinados grupos ou poderes dominantes na sociedade. O termo “contra-hegemonia” é derivado do conceito de hegemonia, que se refere à dominação ou influência exercida por um grupo ou uma classe sobre outros grupos e classes, estabelecendo uma ordem social, política e cultural.
A noção de contra-hegemonia surgiu principalmente a partir das teorias do marxismo e do pensamento crítico. Ela busca questionar as estruturas de poder existentes e oferecer alternativas aos sistemas de dominação estabelecidos. A ideia central é desafiar as ideologias, os valores e as práticas das classes dominantes, visando criar um contra-discurso e uma contra-prática que busquem a transformação social e a emancipação dos grupos oprimidos.
A teoria da contra-hegemonia propõe a construção de movimentos sociais e políticos que articulem interesses comuns e objetivos de mudança, buscando desafiar a dominação e criar novas formas de organização e governança. Esses movimentos podem incluir a luta por direitos sociais, a defesa de identidades culturais marginalizadas, a resistência à exploração econômica e a promoção da participação democrática e inclusiva.
A abordagem contra-hegemônica reconhece que a dominação e a opressão não são inevitáveis, mas são construções sociais que podem ser contestadas e superadas. Ela enfatiza a importância da conscientização, da mobilização e da construção de coalizões entre diferentes grupos e classes subalternas para desafiar as estruturas de poder existentes e buscar a transformação social.
Em resumo, a teoria da contra-hegemonia busca desafiar e superar a hegemonia dos grupos dominantes, propondo alternativas e promovendo a transformação social. Ela enfatiza a importância da conscientização, da organização e da construção de movimentos sociais e políticos que articulem interesses comuns em busca de uma ordem social mais justa e igualitária.
O Jornal Grande Bahia (JGB) foi fundado em 28 de março de 2007 por Carlos Augusto, um jornalista e cientista social com formação em Comunicação Social e Jornalismo pela UNEF (2010) e mestrado em Ciências
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