
Waldir e a democracia | Por Emiliano José
Waldir, inegavelmente, é um personagem grandioso de nossa história – da Bahia e do Brasil. E é até hoje um incansável defensor da liberdade e da justiça social. A deputada Marizete Pereira, que propôs o
Emiliano José da Silva Filho, conhecido como Emiliano José, é professor aposentado da Faculdade de Comunicação (FACOM) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde construiu uma sólida trajetória acadêmica. Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas, título obtido em 1999 com a defesa da tese “A Constituição de 1988, as reformas e o jornalismo de campanha”, Emiliano sempre se destacou pela reflexão crítica sobre o papel da mídia na sociedade brasileira.
Sua carreira jornalística teve início na redação da Tribuna da Bahia e se estendeu por veículos de grande relevância nacional, como Jornal da Bahia, O Estado de S. Paulo, O Globo, além das revistas Afinal e Visão. Atuou de forma destacada na chamada imprensa alternativa durante os anos de repressão da ditadura militar, período em que o jornalismo engajado e independente teve papel crucial na resistência democrática.
Autor prolífico, Emiliano José publicou sete livros que abordam, sobretudo, temas relacionados à comunicação, política e história recente do Brasil, consolidando-se como uma referência tanto no campo acadêmico quanto no jornalístico. Sua trajetória alia o compromisso com a docência e a produção intelectual ao engajamento social e político, sempre orientado pela defesa da democracia e dos direitos humanos.

Waldir, inegavelmente, é um personagem grandioso de nossa história – da Bahia e do Brasil. E é até hoje um incansável defensor da liberdade e da justiça social. A deputada Marizete Pereira, que propôs o

O Programa de Apoio a Planos de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni), que foi aprovado quase à unanimidade pelas unidades da UFBA, apesar do barulho dos que eram contra, vai possibilitar, com o

A violência contra a mulher e a criança tem me impressionado de modo muito especial nos últimos tempos. Houve meses em que muito raramente não se via a notícia da morte de uma mulher por

Há uma espécie perigosa de senso comum segundo o qual não se deve discutir o que ocorre entre quatro paredes. É como se no interior da casa de cada um tudo fosse permitido. E é

Ronilda Noblat foi advogada de prisioneiros políticos na Bahia desde muito jovem. Morreu no domingo, 22 de junho, aos 67 anos. Algumas poucas dezenas de pessoas acompanharam seu sepultamento no dia (23/07/2008), no cemitério Jardim

O ano de 1968 é o ano de um encontro marcado com a esperança, com os loucos sonhos de nossa juventude, com a ousadia de nossas utopias, desfrutando sempre da companhia de nossa bela amante,

Acabei de ler O Vermelho e o Negro. Recebi lições de paixões. De exercício político sobre paixões. Sthendal foi um ser atormentado. Quem quer que se debruce por sobre a história dele encontrará um ser

Há textos que nos surpreendem, e se o fazem há fundadas razões na alma para tanto. O livro estava guardado, perdido entre tantos outros na minha biblioteca, e de súbito o tenho à mão e

No momento em que se discute a nova Sudene não custa lembrar, com duas ou três palavras, a importância de Celso Furtado, que soube como poucos imaginar um Brasil republicano e democrático. Um livro editado

A descoberta de um novo Nordeste. A ressurreição da questão regional no Brasil. O crescimento econômico da região em ritmo maior do que a média brasileira. O aumento do consumo numa proporção bem maior do

Há uma evidente crise da democracia no mundo. No Brasil, a rigor, estamos apenas a caminho da fundação da República. Foi assim que o ex-ministro da Controladoria-Geral da União, Waldir Pires, iniciou sua exposição na

Sarno cozinha bem, come bem. E é magro. E é um gentleman. E um grande companheiro. Nós nos conhecemos na prisão. Na cadeia, ele, de vez em quando, fazia pratos especiais, como seu delicioso macarrão

Um espectro ainda parece rondar a sociedade brasileira: o espectro do Código de Menores, que vigorou entre 1927 e 1990. Naquele estatuto, crianças e adolescentes eram menores, imorais, e suas famílias, promíscuas, vadias, ociosas. Por

O século das luzes, de Alejo Carpentier, gira em torno da influência das idéias da Revolução Francesa sobre as ilhas caribenhas, Cuba incluída. Otto Maria Carpeaux dirá ser o romance hispano-americano mais admirado. Carpentier foi

O passado não se entrega a nós: ele só nos envia sinais cifrados, que dão conta, misteriosamente, de seus anseios de redenção. Cada geração recebe uma escassa força messiânica para perceber esses anseios do passado.

Um olhar retrospectivo sobre o século passado não pode se omitir sobre o trágico legado do stalinismo. A esquerda em especial não tem o direito de ignorá-lo. Tal herança pesa como um fardo sobre ela,
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