Caso Pityocampa (Operação Pityocampa)

Em 9 de janeiro de 2019, o Ministério Público da Bahia (MPBA) denunciou 11 pessoas por envolvimento em crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, relacionados a um esquema de licitações fraudulentas e superfaturamento de contratos envolvendo a Coofsaúde Cooperativa de Trabalho e a Prefeitura de Feira de Santana. A denúncia, oferecida à Justiça em 27 de dezembro de 2018, segue a Operação Pityocampa, deflagrada em 18 de dezembro de 2018, que revelou a atuação da Coofsaúde como uma empresa disfarçada de cooperativa, manipulando custos e contratos para obter lucro indevido. De acordo com os relatórios da Controladoria Geral da União (CGU), a cooperativa recebeu cerca de R$ 285,6 milhões entre 2009 e 2018 dos fundos municipais de saúde e da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, com um estimado superfaturamento de R$ 71,6 milhões. Os denunciados incluem o fundador da Coofsaúde, Haroldo Mardem Dourado Casaes, e o empresário Salomão Abud do Valle, acusados de liderar o esquema e criar empresas de fachada, além de outros envolvidos na lavagem de dinheiro e movimentação financeira irregular. A operação contou com a colaboração do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), da 21ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana, da CGU, Receita Federal do Brasil (RFB), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção à Moralidade Administrativa (Caopam), resultando na prisão preventiva dos acusados.

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