Setor Energético do Brasil

O setor energético brasileiro é predominantemente renovável, com a matriz hídrica como fonte principal. A matriz elétrica brasileira tem 84% de capacidade de geração de energia renovável, enquanto a média mundial é de 27%. 

A matriz energética brasileira é composta por:
  • 55,2% de fontes não renováveis
  • 44,8% de fontes renováveis
  • Petróleo
  • Gás natural
  • Biomassa da cana
  • Energia hidráulica
  • Combustíveis fósseis
  • Biomassa
  • Energia eólica
  • Energia solar 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é o órgão responsável pela regulação do setor energético brasileiro. A ANEEL fiscaliza a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica no Brasil. 

Em 2021, a oferta interna de energia no Brasil atingiu 301,5 Mtep (megatoneladas equivalentes de petróleo), um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior. O consumo anual de energia elétrica no Brasil é de 555 TWh (Terawatt-hora), com crescimento médio, nos últimos dez anos, de 4% ao ano. 

O setor energético do Brasil é uma peça fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país, desempenhando um papel estratégico na matriz energética e na sustentabilidade ambiental. Com uma das maiores economias do mundo, o Brasil possui um setor energético diversificado, abrangendo fontes renováveis e não renováveis.

O país destaca-se internacionalmente por sua matriz energética limpa e diversificada, com grande ênfase em fontes renováveis, especialmente a hidrelétrica, eólica, solar e biomassa. A energia hidrelétrica, historicamente, tem sido uma fonte significativa, contribuindo para a segurança energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa.

A busca por fontes mais sustentáveis também se reflete nas políticas governamentais e nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas. A energia eólica e solar têm experimentado um crescimento expressivo, contribuindo para a diversificação da matriz e redução da dependência de fontes não renováveis.

Além disso, o setor energético brasileiro enfrenta desafios significativos, como a necessidade de modernização da infraestrutura, a expansão da rede de distribuição para atender áreas remotas e a promoção de eficiência energética. A interconexão regional e internacional, visando o intercâmbio de energia, também é um aspecto relevante para garantir uma oferta estável e confiável.

Considerando o compromisso global com a transição energética, o Brasil tem o potencial não apenas de fortalecer sua posição como líder em energias renováveis, mas também de impulsionar a inovação e atrair investimentos para projetos sustentáveis. A abordagem equilibrada entre fontes renováveis e não renováveis, aliada a práticas de gestão eficientes, pode ser crucial para enfrentar os desafios futuros e assegurar a sustentabilidade e a segurança energética no país.

O Setor Energético do Brasil apresenta diversas características que refletem sua complexidade, diversificação e desafios. Algumas das principais características incluem:

  1. Matriz Energética Diversificada:
    • O Brasil possui uma matriz energética diversificada, destacando-se pelo uso de fontes renováveis, como hidrelétrica, eólica, solar e biomassa.
  2. Liderança em Energia Hidrelétrica:
    • A energia hidrelétrica desempenha um papel significativo na matriz, sendo uma fonte predominante e estratégica para a segurança energética do país.
  3. Crescimento das Energias Renováveis:
    • Nos últimos anos, houve um crescimento expressivo nas energias renováveis, com destaque para eólica e solar, refletindo os esforços na diversificação da matriz e a busca por fontes mais sustentáveis.
  4. Desafios de Infraestrutura:
    • O setor enfrenta desafios significativos relacionados à modernização da infraestrutura, expansão da rede de distribuição para áreas remotas e aprimoramento da eficiência energética.
  5. Participação do Setor Privado:
    • A participação do setor privado é crescente, com empresas privadas desempenhando um papel importante na geração, distribuição e comercialização de energia.
  6. Regulação por Agências Específicas:
    • A regulação do setor é realizada por agências específicas, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), garantindo padrões e diretrizes.
  7. Integração Regional:
    • A integração regional para o intercâmbio de energia é uma estratégia relevante, visando garantir uma oferta estável e confiável, além de promover a cooperação entre os países vizinhos.
  8. Compromisso com a Transição Energética:
    • Há um compromisso crescente com a transição energética global, buscando reduzir emissões de gases de efeito estufa e promover tecnologias mais limpas e sustentáveis.
  9. Inovação e Investimentos:
    • O setor busca inovação e atrai investimentos para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e sustentáveis, especialmente no contexto da eletrificação da mobilidade.
  10. Desenvolvimento de Energias Não Convencionais:
    • Além das fontes tradicionais, há um interesse crescente no desenvolvimento de energias não convencionais, como geotérmica, ondas e marés, para diversificar ainda mais a matriz.

Essas características destacam a complexidade e a dinâmica do Setor Energético do Brasil, que busca enfrentar desafios, promover a sustentabilidade e assegurar a oferta estável de energia para impulsionar o desenvolvimento do país.

Anúncio feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) também aponta que 83,44% da geração de energia no país é considerada renovável.
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