
O Pólo de Informática de Ilhéus (BA) criado em 1995, no meio da crise da produção cacaueira, como alternativa de atração de investimentos – faturou, em 2006, R$ 1,97 bilhão e havia perspectiva de crescimento na ordem de 15% em 2007. Mas, segundo acusou na época o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos, Computadores, Informática e Similares dos Municípios de Ilhéus e Itabuna (SINEC), Gentil Pires Filho, com a Operação Dilúvio, deflagrada em agosto de 2006, que tinha como alvos quatro empresa do pólo, entre outras como a Operação Persona em que 14 indústrias da área estavam entre as citadas em investigações sobre fraudes. O estrago já estava feito.
E ao que tudo indica, ele estava certo. A difícil situação do Pólo de Informática de Ilhéus foi agravada em seguida, com o sistemático êxodo de fabricantes. A Waytec foi para Santa Rita do Sapucaí (MG), além do fato de que quase todos os produtos da Megaware agora são produzidos em Belo Horizonte. Em Ilhéus, restou apenas a produção de gabinetes. Além das causas apontadas no início da matéria, pesa contra o setor a diferença da alíquota do ICMS entre os Estados, problemas de logística, como a desativação de aeronaves para o transporte de componentes e a falta de rota marítima e de um aeroporto alfandegário, e de infraestrutura.
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