O titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), delegado Marques Novo em entrevista coletiva concedida à imprensa local na quarta-feira (26), foi enfático ao afirmar que o assassinato do artista plástico Marcos Antônio de Oliveira Moraes foi latrocínio, pois foi subtraído da vítima o carro, além de celulares e dinheiro em espécie
Conforme explicou o delegado, a polícia chegou aos suspeitos a partir de investigações da quebra do sigilo telefônico da vítima. A partir dessa medida, os policiais conseguiram traçar a estratégia que os conduziram ao local onde se encontravam os acusados, logo após o crime. Os envolvidos foram indiciados por latrocínio.
Outra constatação feita pelos policiais é que Cléverson Cléber, Eric Jhon e Danilo Novaes ficaram em posse do carro da vítima por mais de um dia, oportunidade em que foram para à praia e utilizaram o dinheiro roubado para pagar as despesas – cerca de R$120,00. Eles também confessaram durante interrogatório ter vendido os celulares para pagarem as despesas.
“Eu fiz tudo sozinho”
“Eu fiz tudo sozinho” A afirmação é do assassino confesso Cléverson Cléber Souza Ribeiro, conhecido como Abir, 23 anos, que durante entrevista coletiva à imprensa, na manhã de ontem (26), assumiu a autoria do assassinato do artista plástico e professor Marcos Antônio de Oliveira Moraes, 54 anos. O corpo da vítima foi encontrado no próprio apartamento, no bairro Santa Mônica, no dia 17 passado.
O assassino negou o envolvimento dos outros dois outros acusados, Danilo Novaes Santos, conhecido como Topeira, morador do conjunto Homero Figueiredo, bairro Gabriela, e Erick John Silva Santos, 24 anos, morador do Conjunto Fraternidade. Eles se encontram presos sob acusação de tentar encobrir o crime e ajudar o autor a incendiar o carro da vítima.
O autor do crime, Cléverson Cléber, admitiu conhecer o professor há muito tempo e que o atrito aconteceu em decorrência de desentendimento com a vítima. “Houve uma discussão entre a gente e eu bati na cabeça dele com uma garrafa de vinho, depois eu deixei ele lá”. O que se constatou é que a vítima não morreu de imediato.
O agressor confirmou para a polícia que o crime aconteceu na noite de quarta-feira, três dias antes do corpo da vítima ser encontrado. Além do carro de Marcos, o criminoso roubou o celular e um quadro. “Depois fiquei com raiva e joguei o quadro fora”. Ele negou que os comparsas Danilo e Erick tenham participado do incêndio do carro e que os mesmos foram convidados, logo após o crime, para passear.
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