Enquanto os grandes aglomerados urbanos, a exemplo de São Paulo, lutam para combater a poluição visual e disciplinar o meio ambiente, a cidade de Feira de Santana vem sendo degredada pela profusão de imagens decorrentes de placas, faixas, outdoors e outros atributos ligado ao setor. O mais grave é que este problema vem sendo praticado pelo próprio gestor municipal, Tarcízio Pimenta (DEM), que em um ato de culto à personalidade e de oportunismo político, que tende a se intensificar com a aproximação do ano eleitoral, está espalhando por toda a cidade propaganda das ”realizações” de seu governo.
Um dos casos que chama atenção, até do cidadão menos atento que circula pelas principais ruas e artérias da cidade, é a exposição de um Banner em que é colocado os recursos que vem sendo aplicados no município pelo seu governo. Justamente em um dos poucos locais que podemos denominar de cartão postal da cidade. O famigerado Banner foi colocado na Avenida Senhor dos Passos, mas precisamente entre o prédio do Paço Municipal e a Igreja, estilo gótico, Senhor dos Passos.
A paisagem urbana, neste período do ano, é mais afetada com estas ações deletérias justamente pelo fato da cidade estar decorada para os festejos natalinos. O Banner além de se posicionar frente às palmeiras existentes no local, ele também contribuí para esconder a decoração natalina ali existente. Nunca é demais recordar que no início de sua administração o prefeito de forma demagógica traçou uma cruzada no município visando retirar as faixas, cartazes e todo o tipo de propaganda considerada ilegal pelo poder público. Chegando a ser fotografado pela imprensa em atos histriônicos em que subia em grandes escadas para retirar faixas e cartazes. O ato provocado por ele, nos induz a crer que o mesmo estava participando não de uma ação voltada para a preservação do meio ambiente e sim, buscando desesperadamente espaço para ser utilizado por ele.
É importante lembrar ao alcaide que na condição de médico deve estar ciente de que a chamada poluição visual não afeta apenas a paisagem urbana, como também a saúde de sua população e que uma das formas de combatê-las é através de limitações administrativas, que têm por fundamento a função social da propriedade, a defesa do meioambiente e do consumidor. O que pelo exposto aqui, se torna uma tarefa impossível.


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