Senador Antonio Carlos Júnior acusa TSE de indiferença com campanha explícita do presidente Lula e Dilma Rousseff

O senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA) acusou o TSE de indiferença diante de "campanha explícita" que o presidente Lula estaria fazendo.
O senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA) acusou o TSE de indiferença diante de "campanha explícita" que o presidente Lula estaria fazendo.

O senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA) acusou nesta quarta-feira (10/02/2010) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de indiferença diante de “campanha explícita” que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria fazendo pelo país com sua “candidata mochila”, referindo-se à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ele considerou o “objetivo eleitoreiro tão flagrante que, nos comícios, o que menos se ouve é sobre o que se estaria inaugurando”.

Antonio Carlos observou que na terça-feira Lula e parte do primeiro escalão do governo, “às custas do Erário”, foram a Minas Gerais inaugurar 98 casas populares e uma universidade inacabada em “estado tão precário que o presidente viu-se obrigado a ouvir protestos dos estudantes que, supostamente, deveriam estar lá para agradecê-lo”.

O senador rejeitou comparações, feitas por Lula, entre o Plano Real, implantado em 1994, e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do atual governo. Segundo Antonio Carlos, o Real foi um conjunto de ações “tão bem-sucedido que recuperou, estabilizou, fortaleceu a economia e viabilizou conquistas que resistiram até mesmo ao governo Lula”.

Já o PAC, na avaliação de Antonio Carlos, “é uma ficção, marketing eleitoral, uma sigla trabalhada por publicitários graças a verbas públicas e de empresas controladas pelo governo”. O mais grave, segundo o senador, é que, na maioria dos casos, “o PAC apenas se apoderou de obras em andamento, várias de governos anteriores e até mesmo da iniciativa privada”.

O senador questionou as razões pelas quais o presidente da República prefere se concentrar na comparação com o passado a discutir o futuro. Para Antonio Carlos, o problema não é ausência de projetos do governo, “como especulam alguns”, mas a intenção deliberada de esconder ações malsucedidas, como o Plano Nacional de Direitos Humanos – “um emaranhado de boas e más intenções que desagradou praticamente todos os setores da sociedade”.

Em aparte, Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse que o presidente Lula é “um Chacrinha da era moderna: comunica-se muito bem, mas, na verdade, se olharmos as frases dele, são uma verdadeira salada russa”.

Também em aparte, Eduardo Azeredo (PSDB-MG) afirmou que o governo faz propaganda permanentemente e abusa da confiança da população. Rosalba Ciarlini (DEM-RN) creditou ao governo FHC duas iniciativas que considerou importantes na área social, que são o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), “o maior programa de transferência de renda, superior ao Bolsa-Família”. O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), afirmou que, com a Loas, o conceito dos idosos foi reabilitado na família e na sociedade.


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