Leilão da Conab negocia 82% do milho do Oeste da Bahia

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O leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor – PEPRO, nº 195/10 realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab-Mapa), no Oeste da Bahia. Apesar de comercializar somente 82,05% das 120 mil toneladas de milho ofertadas na última quinta-feira, 12 de agosto de 2010, o principal lote foi muito concorrido, com forte deságio no prêmio.

O lote 01, que ofertou 30 mil toneladas do grão, foi vendido integralmente, com deságio de 35,02% do prêmio, passando de R$ 5,88 a saca para R$ 3,82 a saca. No lote 02, foram negociadas 11,026 mil toneladas (55,13%), das 20 mil toneladas ofertadas, com prêmio sem depreciações. O lote 03, de 15 mil toneladas de milho do Maranhão, e lote 04, de 25 mil toneladas de milho do Piauí, foram 100% negociados, sem depreciações nos prêmios. A arrecadação total foi de R$ 5,94 milhões.

A Conab atendeu as reivindicações da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Bahia e agora os mecanismos de apoio à comercialização do milho dão sinais de que terão resultados mais eficientes. A partir deste leilão o prazo para o produtor entregar a documentação que comprova a operação passou de quatro para sete meses. Com o prazo mais longo, o produtor tem mais tempo para concretizar o processo de comprovação da negociação.

Outra medida tomada para tornar o cereal baiano mais competitivo, atendendo a uma demanda da Câmara Setorial, foi equilibrar o valor do prêmio pago nos leilões da região com os prêmios pagos nos leilões realizados nos estados do Centro-Oeste. Segundo a Câmara, dessa maneira, o comprador de milho do Nordeste, compra milho em sua própria região, o que vem a ser mais competitivo, já que o prêmio é o mesmo do Mato Grosso e a logística é bem menor.

Preço

A redução da área plantada com o cereal em boa parte do país e as intervenções do governo com subvenções através de leilões de PEP e PEPRO já começa a refletir no preço do produto. O milho no mercado físico está sendo negociado entre R$ 16 e R$ 17 por saca de 60 kg no Oeste da Bahia. Há um mês, o grão era cotado a R$ 14,50 e há um ano, R$ 15,25. A crise do trigo, devido à seca na Rússia, abriu espaço para a valorização do milho na Bolsa de Chicago, o que também refletiu no Brasil e contribui para o produtor diminuir o prejuízo com o produto.


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