CNBB diz a Dilma que quer reforma política com participação popular

"Nós entregamos nosso documento sobre a reforma do Estado com a participação democrática. Ela [a presidenta Dilma] demonstrou interesse e também disse que vai contar com a participação da CNBB, junto com as outras entidades da sociedade civil, nessa discussão”, disse dom Geraldo, ao deixar o Palácio do Planalto.
“Nós entregamos nosso documento sobre a reforma do Estado com a participação democrática. Ela [a presidenta Dilma] demonstrou interesse e também disse que vai contar com a participação da CNBB, junto com as outras entidades da sociedade civil, nessa discussão”, disse dom Geraldo, ao deixar o Palácio do Planalto.

Brasília – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em audiência hoje (17/02/2011), com a presidenta da República Dilma Rousseff, defendeu que seja feita uma reforma política no Brasil com a participação efetiva da população. O presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, entregou à Dilma um documento com a posição da Igreja Católica sobre o assunto.

“Nós entregamos nosso documento sobre a reforma do Estado com a participação democrática. Ela [a presidenta Dilma] demonstrou interesse e também disse que vai contar com a participação da CNBB, junto com as outras entidades da sociedade civil, nessa discussão”, disse dom Geraldo, ao deixar o Palácio do Planalto.

Dom Geraldo considerou que a reforma política não pode ser feita “nos gabinetes” e que deve levar em consideração a vontade do povo. A CNBB foi uma das apoiadoras da proposta de iniciativa popular da Ficha Limpa, que exige dos pretendentes a cargos públicos idoneidade perante a Justiça.

Na reunião com a presidenta, de acordo com dom Geraldo, foram debatidos também assuntos como o problema da falta de acesso à água, principalmente no Semiárido nordestino. A proposta é estabelecer uma parceria para a construção de 1 milhão de cisternas para famílias carentes de água.

Os representantes da CNBB também pediram à presidenta que a entidade seja ouvida em relação à reforma agrária e ao Código Florestal. Além disso, a CNBB pediu a Dilma maior atenção com as populações indígenas e remanescentes de quilombos. “São necessárias ações, principalmente nas áreas de saúde. Há também uma necessidade de fiscalização dos recursos empregados. Observamos que nem sempre os recursos chegam ao seu destino”, ressaltou.

*Com informações da Agência Brasil


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