Em um momento em que a base pede mais abertura no Palácio do Planalto para o diálogo, a presidenta Dilma Rousseff reúne líderes aliados para a segunda reunião do Conselho Político, em cinco meses de governo. Na reunião de hoje (1º/06/2011), será apresentado aos parlamentares o Plano Brasil sem Miséria que tem lançamento marcado para amanhã (2).
Também pode entrar na pauta do encontro questões sobre as denúncias envolvendo o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, e as articulações para a votação do novo Código Florestal no Senado.
Como parte da estratégia para estreitar o diálogo com a base aliada, após o governo sofrer derrota na Câmara com a votação do Código Florestal, a presidenta Dilma Rousseff tem feito almoços com partidos que dão sustentação ao seu governo.
Na semana passada, o almoço foi com os senadores petistas. Além de sinalizar uma aproximação, o encontro foi uma das primeiras tentativas de articulação com a base no Senado onde agora será discutido e votado o código.
Hoje, o almoço será com senadores do PMDB, partido que não votou em sintonia com o governo na aprovação do Código Florestal na Câmara.
Dilma diz que Infraero levará “choque de competitividade”
Ao comentar as concessões de três aeroportos à iniciativa privada, a presidenta Dilma Rousseff sinalizou para a abertura de capital da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Dilma acredita que, com a medida, a Infraero tomará um “choque de competitividade” e se tornará mais atrativa ao mercado.
“É mais fácil abrir o capital da Infraero depois de ela tomar um choque de competitividade”, disse Dilma durante a reunião hoje (31), no Palácio do Planalto, com governadores de estados e prefeitos de municípios que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014.
No encontro, o governo informou aos governadores e prefeitos a decisão de conceder à iniciativa privada os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). A Infraero terá até 49% da participação em cada aeroporto.
Dilma disse que outra vantagem da Infraero, como participante das empresas que assumirão os aeroportos, será o acesso a informações seguras sobre o setor aeroportuário. A presidenta acredita que serão evitadas “assimetrias de informações” verificadas em outros setores dos quais o setor público se afastou completamente.
De acordo com nota divulgada pelo Palácio do Planalto, as empresas terão a obrigação de ampliar a capacidade dos aeroportos concedidos e também de melhorar a qualidade dos serviços, mediante o cumprimento de metas de melhoria de qualidade, previstas em indicadores que constarão nos editais de licitação. “Esse novo marco segue, em linhas gerais, o que já fizemos em vários setores, como eletricidade, rodovias e ferrovias”, disse a presidenta.
Dilma ainda ressaltou o papel estratégico que o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) terá para a aviação civil. A presidenta considerou, durante a reunião, que São Paulo precisa de um aeroporto com três pistas. “Viracopos é o futuro, é um dos grandes centros aeroportuários do país”, afirmou.
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