Embaixador junto à Organização Mundial do Comércio, Roberto Azevêdo, diz que pedidos de esclarecimentos de países asiáticos sobre decisão brasileira estão dentro do regulamento da agência
Os pedidos de explicação recebidos pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio, OMC, sobre o aumento do IPI dos carros importados seguem sendo analisados no Conselho de Comércio de Bens da agência.
Os pedidos foram feitos logo após a decisão
do Brasil de aumentar o IPI, em setembro. A medida está suspensa até dezembro, no país, por causa de uma determinação do Supremo Tribunal Federal.
Países Desenvolvidos
De acordo com agências de notícias, Japão e Coreia do Sul teriam entrado com o recurso que foi acatado no Conselho de Bens. O representante brasileiro na OMC, embaixador Roberto Azevêdo, disse que o questionamento é parte dos trabalhos da agência.
“O Brasil também faz os mesmos questionamentos, coloca essas mesmas dúvidas. Para quem se recorda, quando em 2008, eclodiu a crise internacional, o setor automotivo dos países desenvolvidos foi um dos setores mais subsidiados, o que mais recebeu apoio dos governos. Empréstimos bilionários, em vários países. Enfim é um setor muito sensível não só no Brasil, mas em vários outros países pela capacidade de criar mão-de-obra e de desenvolver tecnologia.
Do nosso ponto de vista é normal e nós estamos dando um tratamento adequado na OMC.”
Rodada de Doha
Ainda de acordo com o embaixador, a decisão de aumentar o IPI ajuda a promover investimentos e não afugentá-los.
No próximo mês, o Brasil deve participar da Reunião Ministerial da OMC em Genebra, o encontro bianual da agência que debaterá entre outros temas o futuro da Rodada de Doha e o papel da OMC em meio a um cenário de incerteza econômica.
*Com informações: Rádio Onu
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