
Um dos maiores símbolos da cultura popular baiana e do sincretismo religioso contagia as ruas de Paris esta semana. A “Lavage de La Madeleine”, inspirada na tradicional lavagem das escadarias da Igreja do Bonfim, leva o clima das festas de largo da Bahia para a igreja idealizada por Napoleão em 1806. Considerada a maior festividade do Brasil na Europa, foi criada pelo santoamarense Robertinho Chaves.
O evento que conta com o apoio da Bahiatursa chega a sua 11ª edição com homenagens a Jorge Amado e a cidade de São Luís, Maranhão. Este ano, a programação conta com a participação de Magary Lord e mais de 20 grupos musicais, de dança e percussão.
Durante a semana, acontecem diversas manifestações artísticas como festas em bares e restaurantes, shows e exposição em celebração à cultura brasileira. O encerramento das festividades acontece no domingo, com o cortejo que parte da Praça da República em direção à Praça de La Madeleine e lavagem simbólica das escadarias da igreja, com baianas, flores e muita água de cheiro.
Maragojipe em Paris
Pelo segundo ano consecutivo, as famosas máscaras do Carnaval de Maragojipe serão exibidas na festa de La Madeleine. No dia 21 de setembro, a sede da Unesco em Paris abre espaço para a cultura baiana. O artista plástico Thiago Bols vai expor telas que retratam a cidade de Maragojipe, através das máscaras e de personagens da cultura popular como o bumba meu boi.
No evento de rua serão distribuídos folders e folhetos bilingues. Toda divulgação tem o apoio da Bahiatursa já que, em fevereiro de 2009, o governador Jaques Wagner assinou decreto transformando o Carnaval de Maragojipe em Patrimônio Imaterial da Bahia, acatando proposta feita pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC).
Mercado francês
A França é o quarto principal mercado de emissores estrangeiros para a Bahia, atrás apenas da Argentina, Espanha e Itália. De acordo com pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), dos 558 mil visitantes de outros países que estiveram na Bahia em 2011, cerca de 50 mil eram franceses.
Já a Europa como um todo representa quase 40% do mercado de estrangeiros que viajam para o território baiano.
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