
O Santander vai investir R$ 3 bilhões no Brasil em 2013, além de oferecer R$ 5 bilhões para financiamento de projetos de infraestrutura e ampliar a carteira de crédito entre 15% e 20% em relação a 2012. Os números foram apresentados hoje (22/01/2013) pelo presidente mundial do grupo, Emilio Botín, após encontro com a presidenta Dilma Rousseff.
Os R$ 3 bilhões de investimentos incluem ampliação do número de escritórios e agências no país, de terminais de autoatendimento, além da construção de um centro de dados do grupo espanhol em Campinas, que deve ser inaugurado até 2014.
Segundo Botín, o Santander terá R$ 5 bilhões para financiamento de grandes projetos de infraestrutura, como portos, aeroportos e rodovias. A careira de crédito do banco para clientes do Brasil começa o ano com R$ 250 bilhões à disposição e deverá ter crescimento de 15% a 20%, em relação a 2012, segundo o executivo espanhol.
Botín disse que conversou com a presidenta Dilma sobre a situação econômica da Espanha e da Europa, que, segundo ele, está “bem melhor” que em junho de 2012, quando se encontraram pela última vez.
Presidente do Santander diz que espera crescimento de 3% para o Brasil em 2013
O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, disse que está otimista com a economia brasileira e que espera crescimento de 3% para o país em 2013. Botín negou intenção de vender ativos no grupo espanhol no Brasil e disse que o banco deverá ampliar investimentos no país nos próximos anos.
“Estou convencido que este ano 2013 vai ser melhor que o ano passado e o que pensa o Santander é que a economia vai crescer uns 3%. Estou muito otimista quanto ao avanço do Brasil, porque é um grande país, é o numero 7 do mundo, esperamos que seja o cinco logo. O Santander está investindo muito dinheiro aqui, não só em bancos, como universidades”, disse, antes de entrar em uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Em 2012, a economia brasileira cresceu cerca de 1%.
Além de novos escritórios, agências e caixas eletrônicos, o executivo espanhol disse que a construção de um centro de dados também está nos planos do grupo no Brasil. O centro será instalado em Campinas (SP), com inauguração marcada para 2014.
“Para o Santander, o Brasil é o país mais importante do mundo”, disse. Perguntado sobre o grau de intervenção do governo brasileiro nas políticas monetárias do país, Botín disse que em outros países a interferência é maior. “Em outros países do mundo, estão intervindo mais, na Europa, por exemplo; muito mais. O Brasil, que é um país que tem grandes empresários, confio que o governo não fará esse tipo de intervenção”, ponderou.
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