Eleições 2014 | PMDB terá mais espaço no governo da presidenta Dilma Rousseff, diz cientista político

Mapa do Brasil com a indicação dos governadores eleitos em 2014, distribuído por partidos em cada estado da federação.
Mapa do Brasil com a indicação dos governadores eleitos em 2014, distribuído por partidos em cada estado da federação.
Mapa do Brasil com a indicação dos governadores eleitos em 2014, distribuído por partidos em cada estado da federação.
Mapa do Brasil com a indicação dos governadores eleitos em 2014, distribuído por partidos em cada estado da federação.

O PMDB vai conquistar mais espaço no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff. A avaliação é do cientista político da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e diretor do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), Geraldo Tadeu Moreira, para quem o PT saiu da eleição enfraquecido no novo arranjo do Congresso.

“O PT perdeu 18 deputados na Câmara e perdeu senadores e governadores e teve uma vitória muito apertada. Isso significa que dentro do governo Dilma as cartas vão ser redistribuídas e provavelmente o PMDB vai ter uma posição ainda mais importante, mais central em seu governo. Ela ganhou mas uma vitória que a deixa mais fragilizada dentro da sua coalização de governo. Vai exigir dela mais sensibilidade política”, analisou.

Para o cientista político, o grande desafio da presidenta agora é tratar da crise econômica, que segundo ele, está latente. Na avaliação do professor, o governo fez o possível para segurar a crise econômica e o próximo passo é recuperar a confiança dos mercados que nitidamente investiram em uma derrota da presidenta.

“A presidenta Dilma agora vai restabelecer a credibilidade. Tem alguns desafios imediatos também como a crise energética que se avizinha com o problema da água em São Paulo e em outros estados. De imediato ela tem esses desafios”, disse. Quanto às políticas públicas ele não vê mudanças imediatas porque será um governo de continuidade.

Na análise de Geraldo Tadeu Moreira, a conclamação das forças políticas do país que a presidenta fez durante o pronunciamento após o anúncio do resultado da eleição, na prática, terá que ser conduzida pela própria chefe do Executivo.

“Cabe especialmente a ela como presidenta reeleita colocar água na fervura, ultrapassar a fase de campanha e dizer que a partir de agora acabou a disputa, não tem terceiro turno, vamos em frente, vamos unir a Nação. É muito importante a participação das lideranças política e em especial da presidenta”, avaliou.

*Com informações da Agência Brasil.


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