Vai à sanção projeto que torna permanentes benefícios tributários a semicondutores

Senador Walter Pinheiro: "O projeto possui grande potencial de contribuir para o avanço tecnológico e para o aumento da taxa de inovação do País".
Senador Walter Pinheiro: "O projeto possui grande potencial de contribuir para o avanço tecnológico e para o aumento da taxa de inovação do País".
Senador Walter Pinheiro: "O projeto possui grande potencial de contribuir para o avanço tecnológico e para o aumento da taxa de inovação do País".
Senador Walter Pinheiro: “O projeto possui grande potencial de contribuir para o avanço tecnológico e para o aumento da taxa de inovação do País”.

O Plenário do Senado aprovou, na noite desta terça-feira (14/07/2015) , o Projeto de Lei PLC 21/2015,  que torna permanentes os benefícios tributários para o setor de semicondutores e componentes eletrônicos dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis). O texto já havia sido aprovado pelas Comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Assuntos Econômicos (CAE) e tramitava em  regime  de urgência no Plenário.

A proposta zera as alíquotas do PIS/Pasep, da Cofins, do PIS/Pasep-Importação, da Cofins-Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidentes na compra de aparelhos, instrumentos e equipamentos usados na fabricação desses dispositivos. A proposta segue agora para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Relator da matéria, o senador Walter Pinheiro (PT/BA) destacou a importância da proposta para a economia brasileira, com destaque para o setor de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). “O projeto possui grande potencial de contribuir para o avanço tecnológico e para o aumento da taxa de inovação do País, além de estimular a produção de bens e serviços de alto valor agregado. Trata-se de um setor considerado, em todo o mundo, como um dos pilares do desenvolvimento econômico e social”, completou.

Ele lembra ainda que a aprovação da proposta vai ajudar também o segmento de novas fontes de energia, como a solar. “O programa de incentivos do Padis contempla a fabricação de componentes microeletrônicos envolvidos nesta cadeia produtiva do setor de energia solar fotovoltaica no País. Todo mundo está de olho no ‘sol do Brasil’. Mas é preciso resolver questões pontuais, como criar condições para atrair indústrias de equipamentos voltados à produção de painéis fotovoltaicos”, afirmou.

De acordo com Pinheiro, se não houver a renovação do Programa, a atração de indústrias para equipamentos voltados à produção de painéis fotovoltaicos também pode ficar comprometida. “Temos um leilão de energia destinado exclusivamente à fonte solar no dia 28 de agosto e têm 382 projetos cadastrados”, lembrou.

Pinheiro lembrou ainda dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, sobre a exportação de produtos de alta intensidade tecnológica, responsável por somente 7% do total exportado pelos setores industriais no País. “A experiência internacional comprova que o desenvolvimento tecnológico não é um projeto de curto prazo. Em todo o mundo, o desenvolvimento de uma indústria especializada na produção de produtos de alta intensidade tecnológica exigiu décadas de esforço da sociedade. Logo, não se deve, portanto, ignorar a relevância para a economia brasileira do desenvolvimento de indústrias de Tecnologias de Informação e Comunicação”, ressaltou.


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.