PMDB vai apoiar pedido de impeachment, mas dissidentes não serão punidos

Sessão especial para discussão e votação do parecer aprovado em comissão especial, que recomenda a abertura do processo de impeachment da presidente da República.
Sessão especial para discussão e votação do parecer aprovado em comissão especial, que recomenda a abertura do processo de impeachment da presidente da República.
Sessão especial para discussão e votação do parecer aprovado em comissão especial, que recomenda a abertura do processo de impeachment da presidente da República.
Sessão especial para discussão e votação do parecer aprovado em comissão especial, que recomenda a abertura do processo de impeachment da presidente da República.

A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados decidiu apoiar o pedido de autorização para abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A bancada do PMDB na Casa tem 67 parlamentares.

O líder do partido, deputado Leonardo Picciani (RJ), disse que vai encaminhar a votação a favor do impeachment, de acordo com a decisão da bancada, mas voltou a afirmar que vai votar contra o afastamento de Dilma. “Vou encaminhar a partir da decisão da bancada, mas minha posição pessoal é contra o processo de impeachment”, afirmou.

Picciani reiterou que não haverá punição para quem votar contra a decisão da bancada, ou seja, contra o afastamento de Dilma. Isso só poderia acontecer se eles desobedecessem uma decisão da Executiva Nacional do partido, que não fechou questão.

Esse é o caso, por exemplo, dos deputados Celso Pansera (rRJ) e Marcelo Castro (PI), que se licenciaram dos cargos de ministros para votar contra a abertura do processo. Eles participaram da reunião depois de deixar os ministérios – Ciência e Tecnologia e Saúde, respectivamente – que ocupavam até quarta-feira (13).

O deputado Marcelo Castro declarou que isso é uma questão de coerência: “Será que eu vou mudar de opinião em três dias? Um governo que eu vinha aprovando, que votei no Lula em 2002, que votei no Lula em 2006, que votei na Dilma em 2010, que votei na Dilma em 2014, sempre aprovando, tanto o governo do Lula, quanto o da Dilma, em três dias eu vou mudar de opinião? Se eu fizesse isso, eu perderia o respeito que eu tenho por mim mesmo”.

Maioria

Os deputados do PMDB garantem, porém, que a maioria absoluta da bancada é a favor da abertura do processo por crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff. Segundo Darcísio Perondi (RS), só sete votarão contra. “Na bancada do PMDB, dos 67 deputados, 60 vão votar firmes, firmes com o impeachment. E estamos trabalhando para aumentar”, afirmou.

O deputado Mauro Lopes (MG), que ocupava o ministério da Aviação Civil até quarta, não compareceu à reunião e não anunciou como votará no domingo.

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