Em nova fase da Operação Acrônimo, PF investiga Vox Populi e construtora JHSF

Operação Acrônimo é uma operação da Polícia Federal do Brasil que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais. A operação foi deflagrada em 29 de maio de 2015, em Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Operação Acrônimo é uma operação da Polícia Federal do Brasil que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais. A operação foi deflagrada em 29 de maio de 2015, em Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Operação Acrônimo é uma operação da Polícia Federal do Brasil que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais.[1][2] A operação foi deflagrada em 29 de maio de 2015, em Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. A PF suspeita que 24 empresas foram favorecidas no esquema criminoso investigado nesta operação. Os investigadores listam empreiteiras, associações, gráficas, montadora de automóveis, associações, confederações, companhia aérea e empresas de comunicação que receberam, direta ou indiretamente, recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dentre as empresas, estão a OLI, de propriedade de Carolina Pimentel, e a Pepper Interativa, que trabalhou nas campanhas de Dilma Rousseff.
Operação Acrônimo é uma operação da Polícia Federal do Brasil que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais.[1][2] A operação foi deflagrada em 29 de maio de 2015, em Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. A PF suspeita que 24 empresas foram favorecidas no esquema criminoso investigado nesta operação. Os investigadores listam empreiteiras, associações, gráficas, montadora de automóveis, associações, confederações, companhia aérea e empresas de comunicação que receberam, direta ou indiretamente, recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dentre as empresas, estão a OLI, de propriedade de Carolina Pimentel, e a Pepper Interativa, que trabalhou nas campanhas de Dilma Rousseff.

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de terça-feira (16/08/2016) a sexta etapa da Operação Acrônimo. Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em escritórios da construtora JHSF e do instituto de pesquisas Vox Populi em São Paulo e em Minas Gerais.

A Operação Acrônimo foi instaurada para investigar esquemas ilegais para beneficia campanha eleitoral de Fernando Pimentel (PT) em 2014, quando ele se elegeu governador. Nesta fase, a polícia apura suspeita de que o petista e o operador do esquema, o empresário Benedito de Oliveira Neto, teriam intermediado empréstimo do BNDES para a JHSF. Em contrapartida, a construtora teria pago caixa dois de campanha, simulando um contrato com o instituto de pesquisas Vox Populi.

O BNDES era vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que Pimentel comandou entre 2011 e 2014. A suspeita surgiu após o depoimento de delação premiada de Benedito de Oliveira Neto, que também é conhecido como Bené.

De acordo com a delação, “cerca de R$ 750 mil foram pagos mediante quitação de despesas da campanha eleitoral de Pimentel junto ao Instituto Vox Populi. Para viabilizar esse pagamento ao Vox Populi, o colaborador conversou com Humberto e com o diretor Comercial do instituto, Marcio Hiran, para que eles ajustassem a emissão da nota fiscal e a efetivação do pagamento. Os serviços declarados na nota fiscal não foram efetivamente prestados ao grupo JHSF, mas sim à campanha eleitoral de 2014 de Fernando Pimentel”.

A JHSF requereu o empréstimo para colocar em operação o aeroporto Catarina, em São Roque (SP). Conforme o depoimento de Bené, a construtora teria repassado R$5 milhões em propina.

Investigações

Pimentel já é acusado pela Polícia Federal de receber repasses ilegais de mais de R$10 milhões da montadora Caoa, representante da Hyundai no Brasil. Em 2012, quando o atual governador mineiro era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, sua pasta lançou o Programa Inovar Auto, que tinha por objetivo dar incentivos fiscais a indústrias do setor automotivo. Para garantir a participação no programa, a Caoa teria pago mais de R$10 milhões em propina.

Bené teve sua prisão preventiva decretada em abril e fechou acordo de delação premiada. Ele é dono da Gráfica Brasil, que teria sido usada para conceder notas frias e receber recursos para a campanha de Pimentel.

Advogado

Em maio, a Procuradoria-Geral da República denunciou o governador ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No início desse mês, oSTJ adiou o julgamento do recurso apresentado por Pimentel. Ele defende que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) autorize uma eventual abertura de ação penal em que o governador figure como réu.

Em nota, o advogado do governador, Eugênio Pacelli, disse que não houve hoje nenhuma medida contra seu cliente e que a nova fase da operação é um “factoide criado para influenciar o julgamento do recurso que tramita no STJ, em que as especulações são no sentido de sua vitória”.

Segundo Pacelli, os novos mandados cumpridos têm o objetivo de atingir negativamente os julgadores no tribunal. O Vox Populi confirmou que houve buscas na sede do instituto de pesquisas em Belo Horizonte e informou que a empresa está pronta para contribuir com as autoridades.

Também por meio de nota, a JHSF afirmou que não está envolvida em qualquer ilícito e sempre obedeceu a legislação vigente. “A empresa reafirma sua disposição de colaborar com as investigações, até porque é a maior interessada no esclarecimento dos fatos, a fim de demonstrar sua lisura”, acrescentou o texto.

Em Nota, o BNDES informou que anteriormente era vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que Pimentel comandou entre 2011 e 2014, e agora, com a mudança ministerial do governo interino de Michel Temer, passou para o âmbito do Ministério do Planejamento.

A PF investiga a suspeita de participação de Pimentel na intermediação de recursos do BNDES para a JHSFArquivo/José Cruz/Agência Brasil


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