ALBA: regulamentação de vaquejada é discutida em Sessão Especial proposta por Eduardo Salles

Deputado Eduardo Salles defende vaquejada.
Deputado Eduardo Salles defende vaquejada.
Deputado Eduardo Salles defende vaquejada.
Deputado Eduardo Salles defende vaquejada.

Como parte da mobilização a favor dos esportes a cavalo, aconteceu, nesta segunda-feira (07/11/2016), a Sessão Especial da Vaquejada, no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia. A Sessão teve a participação de políticos e entidades ligadas à prática dos esportes equestres que se reuniram para mostrar que as atividades esportivas podem conviver harmoniosamente como o bem-estar animal e combate aos maus-tratos.

Para o deputado estadual Eduardo Salles, proponente da sessão e autor da lei que regulamenta a vaquejada e a cavalgada como prática desportiva e cultural, já sancionada pelo governador Rui Costa, os esportes equestres têm papel importante na economia.

“São mais de 3,2 milhões de empregos gerados em inúmeros setores da economia e diversas categorias profissionais como caminhoneiros que transportam os animais, os veterinários, o comércio e a hotelaria. É lamentável que a decisão relativa à lei cearense esteja sendo indevidamente estendida no Nordeste e na nossa cultura”, disse o parlamentar.

O senador Otto Alencar participou da Sessão e afirmou que a luta não pode parar. “É importante que todos estejam juntos com o mesmo objetivo para que não acabem com essa atividade que integra o patrimônio cultural brasileiro”. O parlamentar também é relator de um dos projetos da PLC 24/2016 que reconhece o rodeio e a vaquejada como manifestações culturais nacionais e patrimônios culturais imateriais.

O vice-governador João Leão, destacou a falta de sensibilidade dos juízes que defendem o argumento de que a vaquejada é inconstitucional. “Pessoas que nunca participaram e não sabem como funciona uma vaquejada estão tendo um posicionamento equivocado. Precisamos alertar a população que existe todo um cuidado com o animal para que não sofram”, destacou Leão.

Ao lado de Eduardo Salles, compuseram a mesa o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, os deputados estaduais Adolfo Viana, Gika Lopes, Bira Côroa, Leur Lomanto e Zé Neto, o presidente da ABV (Associação Baiana de Vaquejada), Valmir Veloso, os deputados federais Cacá Leão e Antônio Brito, além de entidades baianas representando os esportes equestres.

Cavalgada 

O primeiro dia de ato em Salvador, no domingo (6), foi marcado pela cavalgada que saiu com cerca de 500 cavalos e percorram 12 quilômetros com a saída do Parque de Exposições em direção ao CAB (Centro Administrativo da Bahia).

 Além de sensibilizar a população urbana, a intenção também era mostrar as implicações que a proibição dos esportes equestres pode causar à cultura e economia do país.


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