
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) promoveu, nos dias 24 e 25 de agosto de 2017, o II Simpósio Nacional de Combate à Corrupção. O evento ocorreu no cinema do UCI-Orient do Shopping Barra, Salvador, e contou com a participação de diversos membros do Judiciário baiano, do Executivo estadual e municipal, do Tribunal de Contas do Estado e do Legislativo federal, estadual e municipal, além de outras instituições ligadas ao Direito e à Segurança Pública.
O tema central do evento ‘Novos instrumentos de investigação criminal e processo penal para o enfrentamento da corrupção’ foi intensamente debatido, fornecendo informações até agora desconhecidas da sociedade sobre o papel da Polícia Federal no combate à corrupção.
Segundo o diretor da regional Bahia da ADPF, Rony José Silva, o evento foi extremamente útil para fomentar debates de interesse da sociedade, reproduzindo, em tempo real, informações a respeito dos últimos acontecimentos ocorridos no país e sobre o papel da Policia Federal em sua solução.
Entre os palestrantes estavam o juiz de Direito Alexandre Morais da Rosa; os delegados Milton Fornazari, Henrique Hoffmann e Márcio Alberto; o juiz federal Fábio Roque e o advogado envolvido na Operação Lava-Jato, Pierpaolo Bottini.
O ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp, foi quem abriu os debates, discorrendo sobre o tema “Enfrentamento à corrupção e suas consequências na construção de um novo país”.
O palestrante enalteceu o esforço da ADPF e mostrou para o público os trabalhos desenvolvidos pela Polícia Federal na solução dos problemas que cercam nossas vidas, tanto no campo individual como no coletivo, com predomínio da Ética, a ser reconstruída por uma nova sociedade enriquecida por seus valores morais e culturais.Promover uma reflexão de cada indivíduo sobre seus próprios atos e os atos de terceiros foi um dos objetivos do Simpósio, incentivando o “agir consciente”, sempre visando traçar um caminho ético para as gerações futuras.
A Luta da Polícia Federal contra a impunidade implica uma constante fiscalização nos órgãos encarregados da proteção do cidadão e dos bens públicos, sem esquecer as grandes questões políticas e sociais, entre as quais o comportamento dos nossos representantes no trato da coisa pública. O que hoje se vê é uma corrupção generalizada e institucionalizada como um dos princípios fundamentais de nossa administração pública.
O projeto elaborado pela ADPF foi bastante discutido pelo público presente, notadamente no que se refere à contribuição da Polícia Federal face aos novos desafios oriundos da corrupção, atacando os dois principais pontos que a sustentam, a exemplo da impunidade e da necessidade de medidas que contribuam para a sua diminuição.
O Superintendente da instituição na Bahia, Delegado Daniel Justo Madruga, ao discursar no evento afirmou que o encontro era mais uma demonstração da seriedade, da competência e da preocupação da Polícia Federal na defesa do patrimônio público. Para Madruga, o enfrentamento à corrupção é uma pauta prioritária para os Delegados Federais, de maneira que, para a categoria, o evento teve a finalidade de subsidiar propostas de aperfeiçoamento, tanto no âmbito da organização quanto no campo de proposições legislativas e medidas administrativas do governo federal.
A limpeza ética da nação está nas mãos da Policia Federal. Graças a ela o Judiciário recuperou sua credibilidade, apesar da resistência de alguns membros do Poder Judiciário.
*Luiz Holanda é advogado e professor universitário.
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