As dificuldades para a criação de um Estado Palestino começam pela resistência de Israel em aceitar que Jerusalém Oriental seja a delimitação das fronteiras de Israel com os territórios palestinos, com a Síria e com o Líbano. A Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU, de 1967, apelava pela retirada das Forças Armadas israelenses dos territórios ocupados e ao “respeito e reconhecimento da soberania, integridade territorial e independência política de todos os Estados da região”. A paz precária entre palestinos e israelenses veio com o Encontro em Camp David, de 1979, que reuniu os presidentes Anauar Sadat, do Egito, Jimmy Carter (EUA) e Menachen Begin, de Israel. A conferência de Madri, promovida pelos EUA e pela União Soviética, concebida para encorajar outros países árabes a assinarem acordos com Israel, abriu caminho para um tratado de paz entre Israel e a Jordânia, em 1994. Logo em seguida Israel iniciou negociações com a Síria e o Líbano, que não deram em nada. O acordo de Oslo, patrocinado pela Casa Branca, em 1993, reuniu o presidente americano, Bill Clinton, o líder da OLP, Yasser Arafat e o primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin. Desse acordo nasceu a “Autoridade Autônoma Provisória Palestina”, por um período de transição de cinco anos. […]