MPF recorre contra absolvição do ex-ministro Geddel Vieira Lima por obstruir investigações

Documento do MPF apresenta novos elementos e aponta que o ex-ministro Geddel Vieira Lima teria praticado o crime de exploração de prestígio.
Documento do MPF apresenta novos elementos e aponta que o ex-ministro Geddel Vieira Lima teria praticado o crime de exploração de prestígio.
Documento do MPF apresenta novos elementos e aponta que o ex-ministro Geddel Vieira Lima teria praticado o crime de exploração de prestígio.
Documento do MPF apresenta novos elementos e aponta que o ex-ministro Geddel Vieira Lima teria praticado o crime de exploração de prestígio.

O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília apresentou nesta terça-feira (10/07/2018), recurso à Justiça Federal contra absolvição do ex-ministro Geddel Vieira Lima do crime de embaraço às investigações das operações da Polícia Federal (PF) Cui Bono e Sépsis, que apuram desvios na Caixa Econômica Federal. Na semana passada, o juiz Vallisney Oliveira entendeu que não há provas de que o ex-ministro tenha atrapalhado as investigações.

Geddel foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de tentar evitar a delação premiada do empresário Lúcio Funaro, operador financeiro do suposto esquema de corrupção. No entendimento do MPF, Geddel atuou para constranger Funaro, telefonando por diversas vezes para a esposa dele, Raquel Pitta, quando o operador já estava preso, com objetivo de convencê-lo a não se tornar um delator.

Em 2017, Geddel foi preso, por determinação do próprio juiz Vallisney, por causa das acusações de obstrução das investigações. Mas, em seguida, o ex-ministro foi beneficiado com um habeas corpus concedido pelo desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Brasília.

No entanto, depois de ganhar liberdade, Geddel voltou a ser preso após a Polícia Federal ter encontrado em um apartamento em Salvador R$ 51 milhões, que foram atribuídos a ele pelas investigadores. Atualmente, o ex-ministro está custodiado na penitenciária da Papuda, em Brasília.  Segundo os advogados do ex-ministro, a origem dos R$ 51 milhões decorre da “simples guarda de valores em espécie”.

*Com informações da Agência Brasil.


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