Perguntado por uma jornalista se, em caso de reeleição, conseguirá manter o atual ritmo ‘correria’ de trabalho, o candidato do PT, Rui Costa, garantiu: “Não vou manter o ritmo, vou acelerar mais”. A moça estranhou. E o candidato explicou: “Peguei os últimos anos de grande dificuldade, o vento não estava a favor, vinha contra, pois eu tenho no governo federal um presidente que não gosta do Nordeste, que não gosta dos baianos, não gosta de gente simples, e que perseguiu a Bahia”.
Jornalista não satisfeita instigou. Governador respondeu: “Não só digo como provo. Para conseguir um empréstimo no Banco do Brasil, tive que entrar na Justiça e ganhar, para receber o dinheiro e construir escola e estrada. E mais, eu tenho um empréstimo do Banco Europeu já autorizado, de 200 milhões de euros, o que dá cerca de 800 milhões de reais, pra fazer estradas, que só precisa da assinatura do ministro da Fazenda. Há dois anos eu espero.”
Até o final do ano, o governo estadual vai atingir a marca de 5 mil quilômetros de estradas recuperadas e em processo de recuperação, com um investimento de R$ 1,7 bilhão. Compromisso assumido no Programa de Governo Participativo (PGP 2018), construído por 40 mil baianos, Rui vai construir e recuperar, até 2022, 4 mil quilômetros de extensão de rodovias baianas. Intervenções que irão contribuir para o desenvolvimento econômico e melhorar a logística de transporte do estado.
A caravana Correria pela Bahia iniciou, ontem, um percurso que contemplará 16 cidades dos territórios de Piemonte da Diamantina, Piemonte do Itapicuru, Sisal e Portal do Sertão. Hoje (18) visita Filadélfia, Itiúba, Cansanção, Queimadas e Santaluz, e neste domingo estará em Valente, Retirolândia, Conceição do Coité, Serrinha e Santa Bárbara.
