Nacionalismos não devem prevalecer sobre a justiça e o direito, diz Papa Francisco

Papa Francisco: a Santa Sé não pretende imiscuir-se na vida dos Estados, mas aspira a ser uma ouvinte solícita e sensível das problemáticas que dizem respeito à humanidade.
Papa Francisco: a Santa Sé não pretende imiscuir-se na vida dos Estados, mas aspira a ser uma ouvinte solícita e sensível das problemáticas que dizem respeito à humanidade.
Papa Francisco: a Santa Sé não pretende imiscuir-se na vida dos Estados, mas aspira a ser uma ouvinte solícita e sensível das problemáticas que dizem respeito à humanidade.
Papa Francisco: a Santa Sé não pretende imiscuir-se na vida dos Estados, mas aspira a ser uma ouvinte solícita e sensível das problemáticas que dizem respeito à humanidade.

Realizou-se na manhã desta segunda-feira (07/01/2019) uma das audiências mais importantes no Vaticano: o Papa Francisco recebeu os membros do corpo diplomático acreditado junto à Santa Sé para as felicitações de ano novo.

Como é tradição, em seu discurso o Pontífice faz uma análise da conjuntura internacional, com considerações sobre acontecimentos passados e desafios no futuro próximo.

Diplomacia

Esta também é a ocasião em que o Papa cita os acordos estipulados com a Santa Sé no decorrer do último ano e os países visitados recentemente e a serem visitados nos próximos meses: Panamá, Marrocos e Emirados Árabes Unidos.

“A Santa Sé não pretende imiscuir-se na vida dos Estados, mas aspira a ser uma ouvinte solícita e sensível das problemáticas que dizem respeito à humanidade, com o propósito sincero e humilde de se colocar ao serviço do bem de todo o ser humano”, afirmou Francisco, reforçando a tradição diplomática da Santa Sé.

De fato, a Santa Sé mantém relações com 183 Estados, além da União Europeia e da Soberana Militar Ordem de Malta. “Premissa indispensável para o sucesso da diplomacia multilateral são a boa vontade e a boa-fé dos interlocutores”, declarou o Pontífice, manifestando sua preocupação com o ressurgimento de tendências nacionalistas, com a busca de soluções unilaterais e a opressão do mais fraco pelo mais forte. A globalização deve ser uma oportunidade de desenvolvimento e não desencadear novas formas de colonização.

“A paz não é jamais um bem de parte, mas abraça todo o gênero humano”, recordou o Papa, sendo o respeito pela dignidade de cada ser humano o fundamento para toda a convivência realmente pacífica.

Para Francisco, o bom político não deve ocupar espaços, mas iniciar processos.

A defesa dos mais fracos

O Papa manifestou sua preocupação com alguns temas e países, como por exemplo a “amada Nicarágua, cuja situação acompanho de perto com esperança”.

Ainda na América Latina, o Pontífice mencionou a Venezuela e agradeceu o acolhimento de migrantes por parte da Colômbia.

Entre as pessoas sem voz do nosso tempo, Francisco lembrou as vítimas de guerras em curso, especialmente na Síria e em alguns países africanos, como Mali, Níger e Nigéria. Iêmen e Iraque também foram citados.

*Com informações do Vaticano News.


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