ALBA: Líder da oposição, Targino Machado defende postura “mais eficiente e ética”

Targino Machado: vamos defender de forma intransigente a ética da Casa.
Targino Machado: vamos defender de forma intransigente a ética da Casa.
Targino Machado: vamos defender de forma intransigente a ética da Casa.
Targino Machado: vamos defender de forma intransigente a ética da Casa.

Escolhido por unanimidade para liderar a bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o deputado Targino Machado (DEM) defendeu, em cerimônia de posse, uma postura “mais eficiente e ética” do Parlamento baiano nesta 19ª Legislatura. De acordo com o democrata, a Casa deve se debruçar sobre a votação de mais projetos de autoria dos deputados, em vez de realizar sessões para a aprovação de honrarias.

“Precisamos cumprir o regimento, e o regimento não pressupõe quebra do rito regimental para aprovação de homenagens. Temos inúmeras honrarias engavetadas na Casa pelo fato de muitos homenageados sequer terem vindo recebê-las. Não tomaram a titularidade nem mesmo do Título de Cidadão Baiano. Aqui nesta Casa estamos concedendo homenagens a quem não merece. Isso não melhora a sociedade em nada”, criticou o parlamentar mais votado da minoria nas eleições de 2018.

Targino também comentou sobre a necessidade do Legislativo atuar de maneira independente em relação ao governador Rui Costa (PT). No entanto, ressaltou a dificuldade que os oposicionistas terão nos próximos quatro anos, tendo em vista o baixo número de integrantes em comparação com a Bancada da Maioria. Para esta legislatura, a bancada da minoria é formada por 18 parlamentares, integrantes do DEM, MDB, PRB, PSC, PSDB e PSL, sendo consideravelmente menor do que a do Governo, que conta com mais de 40 deputados de 13 legendas.

Segundo Targino Machado, a escolha dos baianos nas urnas enfraqueceu a oposição no exercício parlamentar de luta pela manutenção do Estado Democrático de Direito e defesa dos interesses da sociedade. “O eleitor fortaleceu a bancada de governo. Naturalmente que se eles (governistas) quiserem passar o rolo, vão continuar passando o rolo. Isso foi homologado por uma vitória acachapante nas urnas. A culpa não é dos deputados de oposição. É, na verdade, da falta de juízo de muitos eleitores, que não entenderam que na democracia é necessário o equilíbrio de forças no Parlamento”, lamentou.

Apesar da desvantagem numérica, o líder da minoria ressaltou que o grupo de oposição ao governo está preparado para combater a corrupção e a arbitrariedade. “Vamos defender de forma intransigente a ética da Casa, a luta contra a corrupção e, sobretudo, a luta pelo resgate da dignidade do Parlamento”, concluiu.


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