Comissão do Meio Ambiente da ALBA realiza audiência com integrante do Movimento dos Atingidos por Barragens

Moisés Borges, coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), ao lado do deputado José de Arimateia, presidente da Comissão do Meio Ambiente da ALBA.
Moisés Borges, coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), ao lado do deputado José de Arimateia, presidente da Comissão do Meio Ambiente da ALBA.
Moisés Borges, coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), ao lado do deputado José de Arimateia, presidente da Comissão do Meio Ambiente da ALBA.
Moisés Borges, coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), ao lado do deputado José de Arimateia, presidente da Comissão do Meio Ambiente da ALBA.

A Comissão do Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), presidida pelo deputado Estadual, José de Arimateia (PRB), promoveu uma ampla Audiência Pública com o coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Moisés Borges. O ato ocorrido na manhã, desta quarta-feira (10/04/2019), na Sala Eliel Martins, teve o objetivo de ouvir, auxiliar e dar visibilidade às famílias vítimas do rompimento por barragens no país.

De acordo com Moisés Borges, a participação dos atingidos no processo de realização ou monitoramento das barragens construídas em todo o país é fundamental. Para ele seria uma forma de reparar as violações históricas de direitos humanos e garantir o poder decisório das famílias sobre o presente e o futuro. Na ocasião, o coordenador da MAB agradeceu o Colegiado pela iniciativa, pois segundo ele é a primeira vez que o Movimento participa de uma Audiência Pública sobre a segurança dos atingidos no entorno das barragens.

“Tenho dois pedidos a fazer para esta Casa. Primeiro eu gostaria que existisse aqui no Parlamento Baiano, uma Política Estadual de Direito dos Atingidos por Barragem, porque hoje quem decidi é o empreendedor, algo preocupante, pois eles olham para o ser humano como custo e não como vida humana. Essa conquista nos garantiria o mínimo de condição para pressionar o Estado e o empreendedor a partir de parâmetros. O outro pedido é estabelecer a Política de Segurança de Barragem, mas também de Atingidos por Barragens. Existe uma grande preocupação com a engenharia da obra, ao invés das famílias que vivem nas proximidades e eles precisam ser protagonistas no processo de segurança”, explicou.

O presidente do Colegiado garantiu que irá fazer diversos encaminhamentos ao Governo do Estado da Bahia e demais órgãos competentes, como forma de amenizar os problemas detalhados pelo Movimento dos Atingidos por Barragens. “Vale ressaltar que o Poder Legislativo e os prefeitos de cada cidade devem estar mais atentos a fiscalização de cada barragem de água ou de rejeitos e principalmente com a situação de cada família que habita no entorno de cada barragens”, disse Arimateia, que nesta quinta-feira (dia 11), pela manhã, irá visitar a barragem de Araci.


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