Espécie de peixe encontrada em Feira de Santana preocupa técnicos da Prefeitura

Aparecimento do peixe Jaguar, mais conhecido como Tucunaré Tigre, deixou a SEMMAM preocupada com a biodiversidade da região da bacia do Jacuípe.
Aparecimento do peixe Jaguar, mais conhecido como Tucunaré Tigre, deixou a SEMMAM preocupada com a biodiversidade da região da bacia do Jacuípe.
Aparecimento do peixe Jaguar, mais conhecido como Tucunaré Tigre, deixou a SEMMAM preocupada com a biodiversidade da região da bacia do Jacuípe.
Aparecimento do peixe Jaguar, mais conhecido como Tucunaré Tigre, deixou a SEMMAM preocupada com a biodiversidade da região da bacia do Jacuípe.

O aparecimento do peixe Jaguar, mais conhecido como Tucunaré Tigre, deixou a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Recursos Naturais de Feira de Santana (SEMMAM) preocupada com a biodiversidade da região da bacia do Jacuípe. Três peixes dessa espécie já foram encontrados por pescadores da Fazenda Casa Nova, no rio Tocós, Distrito de Jaguara.

Seu nome científico é Parachromis Managuensis e é oriundo da América Central, em Honduras e Costa Rica. O Jaguar é um dos maiores predadores do mundo, mais perigoso que a Piranha e o Tucunaré. Por isso a preocupação. Em alguns casos, existem relatos de ataques a seres humanos.

“A introdução desse peixe em nossas águas pode causar um desequilíbrio na biodiversidade da bacia da região. Já que os peixes naturais daqui não o reconhecem como predador e passariam a ser presas fáceis”, afirma o educador ambiental da Semmam, João Dias.

O educador acredita que o peixe pode ter sido introduzido no rio por alguém que criava em aquário e depois desistiu da criação. “É um animal que as lojas de aquário geralmente vendem. Alguém que comprou, provavelmente sem ter conhecimento, resolveu devolver o peixe à natureza. Mas não era a ação correta”.

Um dos peixes capturados tinha 21 cm de cumprimento – ele pode atingir até 54 cm. Segundo João Dias, com esse tamanho o peixe já consegue procriar. Por ano, essa espécie tem capacidade de ter 15 mil filhotes, e o ataque a humanos se dá na defesa de sua ninhada.

Ele afirma que agora não há muito o que fazer para reverter a situação. “Eles já devem ter procriado. A recomendação é que os pescadores não devolvam o peixe para o rio quando capturado. Ele é comestível”. Uma ação com proprietários de lojas de aquários também será realizada


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