Documentário ‘Virando a mesa do poder’ aborda transformação da política dos EUA por mulheres engajadas em causas trabalhistas, sociais e ambientais; Filme é exibido na Netflix

Cartaz do documentário ‘Virando a mesa do poder’.
Cartaz do filme ‘Virando a mesa do poder’. Documentário apresenta as campanhas primárias de Alexandria Ocasio-Cortez, de Nova York; Amy Vilela, de Nevada; Cori Bush, do Missouri; e Paula Jean Swearengin, da Virgínia Ocidental.
Cartaz do documentário ‘Virando a mesa do poder’.
Cartaz do filme ‘Virando a mesa do poder’. Documentário apresenta as campanhas primárias de Alexandria Ocasio-Cortez, de Nova York; Amy Vilela, de Nevada; Cori Bush, do Missouri; e Paula Jean Swearengin, da Virgínia Ocidental.

Dirigido por Rachel Lears, lançado em 2019, o documentário ‘Virando a mesa do poder’ (Knock down the house) foi lançado em 1º de maio de 2019, pela Netflix. Ele apresenta as campanhas primárias de Alexandria Ocasio-Cortez, de Nova York; Amy Vilela, de Nevada; Cori Bush, do Missouri; e Paula Jean Swearengin, da Virgínia Ocidental quatro progressistas Democratas que concorreram às eleições primárias do partido em 2018.

As vencedoras das primarias dos partidos terminam por vencer o sufrágio eleitoral que ocorre meses após, conquistando uma das cadeiras do Capitólio, parlamento dos EUA, em Washington.

A importância do sistema distrital

O sistema eleitoral dos Estados Unidos da América (EUA) difere do Brasil em vários aspectos, exceto no poder do sufrágio universal.

Com voto distrital e eleições primárias, o debate eleitoral ocorre nas comunidades dos EUA e a população pode aceitar ou rejeitar novos candidatos, mudando a representação que é reeleita por décadas.

É sobre a mudança destas lideranças e o debate em torno do financiamento eleitoral por corporações empresariais, causas trabalhistas, sociais e ambientais que ocorre a narrativa do documentário ‘Virando a mesa do poder’.

As transformações do mundo do trabalho

A globalização do capitalismo tem afetado, também, a classe trabalhadora dos Estados Unidos com a precarização das relações de trabalho, baixos salários por hora, elevado custo de vida, dificuldade de acesso à serviços de saúde e educação, pagamento de habitações com valores de alugueis ou financiamentos que não cabem mais no orçamento.

Soma-se a estes fatores a diminuição das oportunidades de emprego, decorrente da intensificação do uso de tecnologias e a degradação avançada do meio ambiente, com uso de máquinas de grande porte. Esses são temas que afetam as comunidades e mobilizam a população.

Foi com foco nestas transformações do modo de vida da classe trabalhadora que novas propostas progressistas de política estão emergindo nos últimos anos nos EUA, afetando o quadro quase estático de representação política.

Contribui para a mudança política nos EUA o fato deles adotarem o sistema eleitoral baseado em distritos, o que viabiliza o debate e o confronto dos parlamentares pelas comunidades nas quais eles foram eleitos. Outro aspecto positivo é o fato de o país ser dominado por um sistema basicamente bipartidário. Esses elementos permitem com que ocorra vitalidade política e transformação na representação da sociedade, a despeito da intensificação do financiamento de candidatos por corporações capitalistas.

Confira vídeo


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.