Defesa do ex-presidente Lula emite nota sobre provas de complô da força-tarefa do Caso Lava Jato em conluio com Sérgio Moro

Site UOL destaca reportagens do The Intercept que revelam indício de conluio entre o então juiz Sérgio Moro e membros da força-tarefa do Caso Lava Jato.
Site UOL destaca reportagens do The Intercept que revelam indício de conluio entre o então juiz Sérgio Moro e membros da força-tarefa do Caso Lava Jato.
Site UOL destaca reportagens do The Intercept que revelam indício de conluio entre o então juiz Sérgio Moro e membros da força-tarefa do Caso Lava Jato.
Site UOL destaca reportagens do The Intercept que revelam indício de conluio entre o então juiz Sérgio Moro e membros da força-tarefa do Caso Lava Jato.

Neste domingo (09/06/2019), o site “Intercept Brasil” publicou matérias com mensagens que mostram conluio entre o então juiz Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato para atuarem politicamente condenando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um processo sem provas e atuando para impedir uma entrevista dele por medo de que isso pudesse eleger Fernando Haddad nas eleições de 2018. Leia abaixo a nota da defesa de Lula e nos links as matérias do The Intercep:

https://theintercept.com/2019/06/09/editorial-chats-telegram-lava-jato-moro/

https://theintercept.com/2019/06/09/dallagnol-duvidas-triplex-lula-telegram-petrobras/

https://theintercept.com/2019/06/09/chat-moro-deltan-telegram-lava-jato/

https://theintercept.com/2019/06/09/procuradores-tramaram-impedir-entrevista-lula/

Nota da defesa

Em diversos recursos e em comunicado formalizado perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU em julho de 2016 demonstramos, com inúmeras provas, que na Operação Lava Jato houve uma atuação combinada entre os procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro com o objetivo pré-estabelecido e com clara motivação política, de processar, condenar e retirar a liberdade do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reportagem publicada hoje (09/06/2019) pelo portal “The Intercept” revela detalhes dessa trama que foi afirmada em todas as peças que subscrevemos na condição de advogados de Lula a partir dos elementos que coletamos nos inquéritos, nos processos e na conduta extraprocessual dos procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro.

A atuação ajustada dos procuradores e do ex-juiz da causa, com objetivos políticos, sujeitou Lula e sua família às mais diversas arbitrariedades. A esse cenário devem ser somadas diversas outras grosseiras ilegalidades, como a interceptação do principal ramal do nosso escritório de advocacia para que fosse acompanhada em tempo real a estratégia da defesa de Lula, além da prática de outros atos de intimidação e com o claro objetivo de inviabilizar a defesa do ex-Presidente.

Ninguém pode ter dúvida de que os processos contra o ex-Presidente Lula estão corrompidos pelo que há de mais grave em termos de violações a garantias fundamentais e à negativa de direitos. O restabelecimento da liberdade plena de Lula é urgente, assim como o reconhecimento mais pleno e cabal de que ele não praticou qualquer crime e que é vítima de “lawfare”, que é a manipulação das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins

Mensagens provam que julgamento de Lula foi farsa judicial

As conversas tornadas públicas pelo site “The Intercept” demonstram a condução antiética e criminosa dos principais atores da Operação Lava Jato.

O ex-juiz Sérgio Moro e o Ministério Público estabeleceram relação de conluio para perseguir e condenar réus que eram seus alvos políticos, especialmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A troca de inúmeras mensagens comprova que o atual ministro da Justiça era o chefe real das investigações, seu tutor e maestro, ferindo as normas da Constituição e do código de ética da magistratura.

O antigo responsável pela 13ª Vara Criminal Federal, de Curitiba, rompeu com as normas do devido processo legal, da imparcialidade e da independência do julgador.

Moro e os procuradores liderados por Deltan Dallagnol conspiraram para fabricar evidências que driblassem a regra do juízo natural, a presunção de inocência e o amplo direito de defesa.
Atuaram abertamente para influir no resultado das eleições presidenciais de 2018. Em uma primeira etapa, para condenar o ex-presidente e torná-lo inelegível. Depois, para impedir que sua voz fosse ouvida pelos eleitores antes do pleito.

Atuaram como cabos eleitorais de Jair Bolsonaro, que acabou por recompensar Sérgio Moro com o cargo que atualmente ocupa, para vergonha dos brasileiros e brasileiras que têm compromisso com a democracia.

São incontáveis as provas, nos diálogos informados, de que a Operação Lava Jato e os julgamentos deLula são a maior fraude judicial de nossa história. Uma demonstração inequívoca do que temos denunciado: o sistema de justiça vem sendo manipulado para servir de arma dos setores mais conservadores de nosso país.

O restabelecimento da ordem democrática exige a imediata demissão do ministro da Justiça, com a responsabilização criminal e a abertura de processos administrativos contra todos os que participaram da conspiração sob seu comando, que também devem ser prontamente afastados de suas funções.

O parlamento não pode se calar: estão sobre a mesa todos os motivos para abrir uma comissão de investigação sobre os delitos da Operação Lava Jato.

Exigimos, das cortes superiores, a anulação dos julgamentos que condenaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com sua imediata libertação e o pleno reconhecimento de sua inocência.

O combate à corrupção, anseio nacional, não pode servir de bandeira para a ação ilegal, antidemocrática e antipatriótica de um grupo que, por esse caminho, pretende tomar de assalto o Estado.

Comitê Nacional Lula Livre

São Paulo, 10 de junho de 2019.


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