O impeachment de Jair Bolsonaro | Por Alberto Peixoto

Presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro trocam cumprimentos. Atitudes fascistas dos governantes de extrema-direita são repudiadas pelas pessoas civilizadas.
Presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro trocam cumprimentos. Atitudes fascistas dos governantes de extrema-direita são repudiadas pelas pessoas civilizadas.
Presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro trocam cumprimentos. Atitudes fascistas dos governantes de extrema-direita são repudiadas pelas pessoas civilizadas.
Presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro trocam cumprimentos. Atitudes fascistas dos governantes de extrema-direita são repudiadas pelas pessoas civilizadas.

“O Brasil, enfim, soltou um profundo suspiro de alívio — e a vida recomeçou, como se nunca à superfície do planeta Terra tivesse existido uma doença chamada Jair Messias Bolsonaro”, registra o jornalista e escritor angolano, José Eduardo Agualusa.

Tecnicamente as atitudes da doença Bolsonaro são suficientes para causar o seu impeachment. A qualquer momento Jair Bolsonaro providencia através de sua “diarreia mental e verbal”, agressões e intimidações a quem estiver contrário aos seus interesses políticos e particulares. Seus principais alvos são os cientistas, jornalistas e, principalmente, estudantes e educadores.

Seu discurso racista contra negros, nordestinos e índios caracteriza crime de responsabilidade e quebra de decoro. Seu governo tem um péssimo desempenho econômico levando o mercado em direção a uma recessão gigantesca. A insatisfação popular é visível. Escândalos políticos como o Caso Queiroz estão sempre à baila. Seu pronunciamento na ONU foi um desastre!

“O asno relinchou na ONU: Ridículo, vergonhoso, pedante, quadrúpede, energúmeno, baixo, odioso e odiável, ignorante, estúpido, sem dimensão histórica. Bolsonaro na ONU foi o que sempre foi: um monumental nada. Um erro brutal dos brasileiros brutalizados e idiotas que votaram nele”, afirma o jornalista Luis Costa Pinto.

Mas, a quem interessa o impeachment de Bolsonaro? Só a uma parte do povo brasileiro. Alguns empresários – menos o “velho” da Havan –, o trabalhador que está sendo prejudicado com as reformas criminosas, alguns políticos e as pessoas que possuem uma visão política mais precisa.

Foi criado então a CPI das Fake News com a finalidade de analisar as consequências das notícias falsas (boatos) nas eleições de 2019 e que poderá derrubar o governo.

No momento, a queda do governo “Bozo”, além de ser desastroso para o Brasil, para a economia e para a democracia – já se passou por esta experiência recentemente – mostra que Rodrigo Maia, que sonha ser Presidente da República e os políticos de direita, não querem nem o impeachment e nem a anulação das eleições antes de primeiro de janeiro de 2021, porque seriam realizadas novas eleições e tudo indica que qualquer candidato de esquerda venceria.

No entanto, se o TSE anular as eleições a partir de primeiro de janeiro de 2021 ou houver um impeachment, Mourão também cai e não haverá novas eleições. Nesta situação, o Presidente da República Federativa do Brasil passaria a ser Rodrigo Maia, que assumiria o cargo por 2 anos até haver novas eleições.

O Juiz Jorge Mussi, Ministro do TSE, recebeu quatro processos sobre as Fake News que elegeram Bolsonaro para serem analisados e seguir os trâmites legais, porém, está se recusando a fazer qualquer tipo de investigação sobre este assunto. Neste caso, entra a incompetência do PT nesta ação, apesar dos advogados da Instituição estarem pressionando, porém de forma muito branda.

O Presidente da CPI, Ângelo Coronel (PT/BA), afirmou que “Carlos Bolsonaro será convocado para ser ouvido. Caso não compareça, será conduzido coercitivamente. Se mentir em seu depoimento, será preso”, afirma o petista.

Desta mesma forma também serão convocados para prestarem esclarecimentos os que protagonizaram as falcatruas nas eleições de 2018, planejaram e executaram o ardil das Fake News que ajudaram a eleger o estagiário de ditador, Jair Bolsonaro. Assim como o “Carluxo”, se não comparecerem serão conduzidos coercitivamente e não poderão mentir.

*Alberto Peixoto, escritor.


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