Marcelo Crivella pode ficar inelegível até 2026; Com placar de 6 x 0, TRE suspende julgamento de ilegibilidade do prefeito do Rio de Janeiro

TRE do Rio de Janeiro formou maioria folgada nesta segunda-feira (21/09/2020) pela ilegibilidade do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) até 2026, mas a votação só deve ser concluída no final da semana porque um desembargador pediu vista do processo.
TRE do Rio de Janeiro formou maioria folgada nesta segunda-feira (21/09/2020) pela ilegibilidade do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) até 2026, mas a votação só deve ser concluída no final da semana porque um desembargador pediu vista do processo.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), poderá se tornar inelegível, já para esta eleição, se for confirmado o resultado parcial do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), durante julgamento nesta segunda-feira (21/09/2020). Seis dos sete desembargadores decidiram condenar o prefeito pela realização de um evento político ocorrido em 2018, quando funcionários públicos foram levados em carros oficiais da prefeitura. Um dos desembargadores pediu vista e o resultado final só será conhecido na sessão da próxima quinta-feira (24).

Os seis desembargadores votaram pela condenação de Crivella por abuso de poder político, pela participação de funcionários da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) em evento político, nas eleições de 2018, em apoio a seu filho, Marcelo Hodges Crivella, que concorria a deputado federal, mas não se elegeu. A condenação votada pela maioria prevê o pagamento de multa no valor de R$ 106 mil e à inelegibilidade pelos próximos 8 anos, a contar de 2018.

A prefeitura se manifestou em nota, adiantando que o prefeito vai recorrer da decisão: “O julgamento ainda não terminou. Após concluído e publicada a decisão, no prazo legal, a defesa do prefeito Marcelo Crivella entrará com recurso. O prefeito poderá participar do pleito”.

Em outro processo, referente ao encontro Café com a Comunidade, que ficou conhecido como Fale com a Márcia, o relator, desembargador Cláudio Del´Ortto, votou pela improcedência dos pedidos de condenação, sendo acompanhado pelos demais. Neste caso, a acusação era de que o prefeito teria oferecido em 2018 facilidades a pastores e líderes de igrejas, entre as quais cirurgias de cataratas e de varizes para fiéis, além de assistência a pastores que tivessem problemas com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em seus templos


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