O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) deu início à obra para execução do projeto de prevenção de incêndio e pânico do Centro Cultural Solar Ferrão e de mais três imóveis anexos. De acordo com o diretor de Projetos, Restauro e Obras (Dipro) do IPAC, Fernando Caldeira, e a arquiteta responsável pela obra, Soane Barbosa, esta obra integra a política de segurança do patrimônio edificado e museológico do Solar Ferrão.
Para a obra, iniciada em maio e com prazo de finalização no fim do mês de setembro deste ano, serão investidos mais de R$ 280 mil. A previsão é de que o museu seja guarnecido de rede de detecção de fumaça e central de alarme, além da implantação de rotas de fuga, com sinalização e balizadores para a saída do público em segurança, no caso de sinistro.
“A requalificação deste Complexo Cultural contemplará esquadrias, piso, pintura, forros, manutenção da rede elétrica e hidrossanitária, paisagismo e cobertura, o que representa uma valorização e proteção deste patrimônio tombado, adequando o imóvel às normas de prevenção e combate à incêndio e pânico e oferecendo um melhor atendimento aos visitantes”, destaca Fernando Caldeira.
“Até o momento já foram executados serviços administrativos, de limpeza, de adequação e organização do canteiro de obras, além de serviços de instalação da tubulação correspondente ao sistema de detecção de alarme/incêndio em alguns pavimentos”, complementa a arquiteta Soane Barbosa.
O Centro Cultural Solar Ferrão está localizado no Centro Histórico de Salvador (Pelourinho), maior conjunto arquitetônico protegido da América Latina e Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O sobrado é um casarão construído entre o fim do século XVII e início do século XVIII. Possui seis pavimentos e abriga a Galeria Solar Ferrão, o Museu Abelardo Rodrigues e quatro coleções: a de arte africana Claudio Masella, a de Arte Popular, as plásticas sonoras de Walter Smetak e a de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi.